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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Volta ao mundo

18 de julho de 2023 por Renata Feldman
6 Comentários. Deixe o seu também.

Férias de julho, ponto de exclamação. Operação descobrir um pontinho no mapa, fazer o roteiro, desbravar se Deus quiser um dia o mundo inteiro.

Meu filho foi pra Israel, na viagem mais impactante da sua vida. Viajamos juntos: norte da Galileia, Safed (a cidade sagrada da cabala), Jerusalém (onde nasceu o meu querido avô Zé), Museu do Holocausto, Muro das Lamentações, Mar Morto, Tel Aviv. Fomos juntos pelo coração, pelas mensagens do WhatsApp, pelas fotos que me fizeram chorar de emoção. (Muita emoção.) Como disse a minha mãe, que já esteve mais de uma vez nesse lugar abençoado, “a gente fica em estado alterado de consciência. Não dá pra descrever. Tem que ir.” Vou. Já estou sonhando, mãe.

Tem gente que sonha com cachoeira. Praia. Montanha. Florença. Fernando de Noronha. Balões na Turquia. Polônia. Cataratas do Iguaçu. Retiro espiritual. Terra batida. Cidadezinha do interior.

Seja qual for a sua praia, nada como sair uns dias e voltar restaurado, reenergizado, Feliz Ano Novo em pleno julho.

Eu fui pra casa da Tia Sara. Logo ali, aqui mesmo em Belo Horizonte, fui num pé e voltei no outro. Ah, mas que energia. Que emoção trocar tanto, mas tanto, com essa senhora de 98 anos que anda de pantufa no meu coração. Voltei de lá com uma energia que não sei se vou saber explicar. Levei pra essa minha tia-avó querida uma das coisas que ela mais gosta na vida, assim como eu: um livro. Valter Hugo Mãe, “As mais belas coisas do mundo”, história de um avô que encanta o neto ao mostrar o poder transformador da vida.

Encontrei-a deitada na cama, pijama quentinho, grandes fones de ouvido para ouvir o noticiário político. E, na palma da mão, fotos da bisnetinha deslizando pelo seu celular em êxtase e encantamento, foi eu que vi nos olhos dela.

Ah, tia, quero ser igual você quando eu crescer. Alegre, risonha, cercada de amor, viajando sem sair do lugar a cada página que lê. (Que meus olhos cheguem lá também.)

E como se não bastasse ler, Tia Sara também escreve. Um diário, quase caí pra trás, que ela fez questão de tirar do armário e me mostrar. Tintim por tintim, o registro de uma imensidão de dias transcorrido em tinta azul, até quando Deus quiser.

Saí de lá com o passaporte carimbado e o coração cheio de emoção pra contar, convicta de que ter uma Tia Sara na vida é tirar o bilhete premiado da loteria. Dei a volta ao mundo em meia hora.

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Arquivado em: Família, Filhos, Vida
Marcados com: ancestralidade, emoção, judaísmo, realização, sonho, terceira idade, viagem

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Comments

  1. Sil says

    20 de julho de 2023 at 07:04

    Deliciosura Renatinha. Tem que mostrar para a mamãe! Bj bj bj

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de julho de 2023 at 19:02

      Tem que apertaaaar sua mãe, enchê-la de paparico! Mostrei, disse a ela que está famosa. Ficou rindo à toa! ❤️

      Responder
  2. Maria de Lourdes Carvalho says

    17 de setembro de 2023 at 08:51

    Querida Dra.Renata, como é gratificante ler suas mensagens. Tb dei uma volta ao mundo através desta leitura. Tb quero ser como a sua querida tia Sara. Meu abraço fraterno com muitas energias positivas. Saudades e minha gratidão eterna!
    Lourdes.

    Responder
    • Renata Feldman says

      17 de setembro de 2023 at 20:20

      Lourdes, querida,

      Você não imagina a minha alegria em reencontrá-la aqui, “viajando comigo” e conhecendo a fofa da minha Tia Sara.
      Espero que esteja bem, em paz.
      Apareça para tomar um cappuccino, matar a saudade!
      Abraço carinhoso!

      Responder
  3. Vera Mesquita says

    3 de outubro de 2023 at 22:36

    Que linda da “tia Sara”, Renata!
    Saudade de você!

    Responder
    • Renata Feldman says

      9 de outubro de 2023 at 16:19

      Que linda “de você” aparecendo por aqui, Vera querida!
      Matei um cadinho da saudade.

      Responder

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