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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Deus mandou chamar um eletricista.

18 de agosto de 2020 por Renata Feldman
12 Comentários. Deixe o seu também.

Paulinho foi aquele eletricista que entrou na minha casa pra arrumar o fio, a fiação, o disjuntor, até secador de cabelo ele arrumava. Fazia de tudo um pouco até virar de tudo um muito: virou de casa, o danado do Paulinho. Qualquer problema era ele que a gente chamava. De tão de casa virou que eu passei até a suprimir a segunda letra do nome dele. E era assim que eu o chamava: “Pulinho”! Tamo precisando docê!…” E Num pulo ele aparecia lá em casa, pau pra toda obra. Feliz da vida, dono de uma alegria contagiante, especialmente depois que seus netos nasceram. Virou vô babão, esse Paulinho. E com toda razão. (Carreguei um deles no colo, e continuei carregando no meu celular, fotos lindas que o Paulinho me mandava.)

O último jogo da Copa ele foi assistir com a gente, meu pai estava também. Não me lembro se teve gol, nem quantos. Mas não faltou carne, cerveja, abraço, alegria.

Depois o Paulinho não apareceu mais. Dona Saúde pediu atenção, o fígado não ia bem, um transplante passou a ser cogitado. Cheguei a combinar uma visita no início do ano, mas ô ano conturbado, sô. Veio vindo igual um furacão, acabamos tendo que desmarcar. (Sinto muito, meu amigo. Fiquei te devendo esse encontro.)

Hoje acordo com a notícia de que o Paulinho se foi. Duas paradas cardíacas, haja coração, doído amanhecer assim.

Choro sua partida, Paulinho. Apago as luzes lá de casa, aquele circuito todinho que você fez com tanta competência e carinho. E sei que agora é você quem vai acender as estrelas lá do céu.

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Arquivado em: Vida
Marcados com: alegria, Deus, finitude, impermanência, morte

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Comments

  1. Andre Lemos says

    18 de agosto de 2020 at 12:46

    O Paulin tinha a chave da nossa casa. Muito querido, sempre gentil. Eu chamava ele de o “homem da Casa. Qdo a Renatinha, brava, me chamava na responsa: Cadê o homem dessa casa para consertar esse chuveiro que não esquenta??? eu corria para o telefone ( e corria dela tb) e logo falava : vou chamar o “homem da casa”. Torcia para o o time do outro lado da Lagoa e sempre brincávamos um com o outro nos resultados adversos que nossos times tinham. Conseguíamos rir e brincar com noticia ruim. Mas hj nao tenho o companheiro para rir de placar negativo. Paulin, meu amigo vai levar luz para o céu e de lá vai mandar as melhores energias para minha casa, com todo cuidado e carinho que sempre cuidou. A ele sempre entregarei as chaves daqui de casa. Valeu parceiro !!!

    Responder
    • Renata Feldman says

      22 de agosto de 2020 at 20:43

      Riso e choro por aqui. Tal como um circuito elétrico, feito de positivo e negativo. Feito a vida, cheia de antagonismos, tal como ela é.
      Feliz da gente que teve um Paulinho iluminando a casa. Dá seu jeito se o chuveiro estragar.

      Responder
  2. Márcia says

    18 de agosto de 2020 at 15:43

    Renata, que o Paulinho continue iluminando a sua casa e a sua família.
    Pessoas como ele sempre estarão brilhando …

    Responder
    • Renata Feldman says

      22 de agosto de 2020 at 20:46

      Amém, Márcia!… Ele vai iluminar mais do que nunca, tenho certeza disso.

      Abraço carinhoso!

      Responder
  3. Clara Feldman says

    18 de agosto de 2020 at 21:31

    Ah, filha, compartilho da sua tristeza e da sua certeza de que o Paulinho, esse ser humano especial iluminado, já está no céu acendendo luzes e estrelas. 💫⭐️🌟✨

    Responder
    • Renata Feldman says

      22 de agosto de 2020 at 21:01

      Ah, mãe, você tem uma participação especial nessa história!… Foi você quem descobriu o Paulinho e passou ele pra mim, como tantas coisas boas que vieram de você!…

      Responder
  4. Cecília says

    19 de agosto de 2020 at 01:31

    Paulinho deu um pulinho lá pra cima, ne Re?
    Mudou de nivel, subiu degraus e deve estar rodeado de azul nas energias sutis do universo.
    Meus sentimentos, querida!

    Responder
    • Renata Feldman says

      22 de agosto de 2020 at 21:04

      Isso mesmo, Cecília. E o céu ficou ainda mais bonito com ele por lá!…
      Obrigada, querida.

      Responder
  5. Marcelo Mascarenhas says

    22 de agosto de 2020 at 18:27

    Despedida linda…

    Responder
    • Renata Feldman says

      22 de agosto de 2020 at 21:05

      Merecida, Marcelo!…

      Obrigada por fazer parte dela também, deixando seu comentário por aqui.

      Abraço carinhoso!

      Responder
  6. Angela Belisário says

    23 de agosto de 2020 at 19:40

    Nossa que linda história.
    Na vida temos, muitas vezes,surge um “Paulinho” assim…
    Entram em nossas vidas de mansinho, marcam sua presença, e quando partem deixam um vazio que custa a ser preenchido.
    Tive alguns “Paulinos”que deixaram marcas, em minha vida, Até hoje lembro deles com carinho.

    Responder
    • Renata Feldman says

      25 de agosto de 2020 at 20:03

      Sim, Angela. Feliz de quem tem “Paulinhos” pra iluminar a vida!…
      De resto, fica mesmo a saudade e nosso carinho como retribuição.

      Abraço, minha querida.

      Responder

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