• Início
  • Apresentação
  • Clínica
  • Livros
  • Palestras
  • Entrevistas
    • TV
    • JORNAL
    • RÁDIO
    • REVISTA
  • Pesquisas
  • Artigos
  • Contato

Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

  • Amor
  • Família
  • Autoestima
  • Trabalho
  • Vida
  • Homens
  • Mulheres
  • Mães
  • Filhos

Cordão Umbilical

25 de maio de 2009 por Renata Feldman
8 Comentários. Deixe o seu também.

Este post foi “encomendado”pela minha querida amiga Vanice Guedes, às voltas com algumas reflexões sobre o apego.
Convite: volte alguns anos no tempo e busque visualizar o momento do seu nascimento. Você não vai se lembrar, mas é certo que chorou quando saiu da barriga da sua mãe. O corte do cordão umbilical representou a pimeira grande separação da sua vida.
De lá pra cá vieram outras perdas: a mamadeira, o bico, as fraldas, os dentes de leite. Provavelmente você também mudou de escola, de casa, de namorado e emprego.
E hoje pode estar às voltas com velhos papéis, velhos hábitos, gavetas lotadas, relações que precisam ser cortadas.
Desapegar dói. Às vezes cura. Mas não deixa de ser um processo de mudança e, como toda mudança, traz dor, crescimento e um frio enorme na barriga.
Comecei falando de nascimento e é inevitável que termine falando na morte. Nesse corte pungente que rasga a alma (isso quando não leva um pedaço grande dela) e sangra até causar hemorragia.
Perder uma pessoa querida, principalmente quando a perda é abrupta, tira o chão da gente. E aí não há filosofia no mundo que compreenda o grande vazio visceral que fica.
Há de chorar. Há de viver o luto. Há de aprender a desapegar da voz, do encontro, do colo e de tudo que é de carne e osso. Mas também há de sobre-viver – viver sobre essa dor aguda que não para de doer.
Compartilhe no Facebook! Compartilhe no Twitter!

Relacionados

Default ThumbnailDanoninho “Sinto, logo existo.” Muito prazer A vida não é uma propaganda de margarina

Arquivado em: Vida

Seu comentário é muito bem-vindo Cancelar resposta

* Campos obrigatórios. Seu endereço de e-mail não será publicado.

Comments

  1. Anonymous says

    26 de maio de 2009 at 15:55

    Ehh amiga, o desapego é necessário, inevitável e pode ser dolorido ou não. Esforço-me para sublimar a dor, que como você disse, rasga a alma, de um jeito que quando remenda, deixa marcas.

    Minha busca não é nem pelo desapego pela morte (que confesso, me assusta muito), mas pela vida. O desapego nos liberta também e deixa livres aqueles que nos apegamos demais…os filhos, os amores, a família…

    Valeu pelas sábias palavras, fiz uma retrospectiva ao ir lendo, e é isso aí, vamos nos apegando e desapegando ao longo da vida, se parei de mamar, puxa!!! Vai ser moleza deixar outras coisas pra trás.

    Beijo grande

    Responder
  2. fly in says

    28 de maio de 2009 at 10:20

    Oi Renatinha querida! Amando seu blog! E esse texto? Uau…
    Quando a gente amadurece pensa que já cortou todos os cordões umbilicais, vem a vida e mostra quanto estamos presos a eles de alguma forma.
    Beijinhos e saudade.

    Responder
  3. Renata Feldman says

    28 de maio de 2009 at 16:18

    Vanice querida,
    Interessante a sua reflexão pelo desapego relacionado à vida… Ele realmente liberta, não só quem sente o apego mas também o objeto desse apego – filhos, amores, famílias, como você disse.
    Acho que precisamos adquirir um estado meio zen, tirar os pés do chão e deixar voar os nossos sentimentos de posse, controle, insegurança, medo. O amor é livre, presente, transcendente.
    Beijo grande.

    Responder
  4. Renata Feldman says

    28 de maio de 2009 at 16:30

    Querido(a) fly in,
    Fico feliz pelo seu feedback, obrigada!
    É isso mesmo, amadurecer (por mais bonito que seja este processo) não implica necessariamente cortar todos os cordões umbilicais.
    Eu, por exemplo, criei com este blog um tipo de “cordão umbilical virtual”!… É muito bom colocar as minhas idéias no papel e compartilhá-las com o mundo.
    A propósito, quem é você?
    Um grande abraço!

    Responder
  5. fly in says

    31 de maio de 2009 at 09:45

    Quem sou eu??? Ando me perguntando o mesmo, estou em reconstrução..rs
    Mas já falamos por aqui, sua amiga paulista sumida que curte muito sua família toda, mesmo quem ainda não conheci…
    Beijos da Marly
    (desculpe, esquecí de assinar no outro post)

    Responder
  6. Renata Feldman says

    31 de maio de 2009 at 14:36

    Marly querida,
    Que surpresa boa!!!! Quer dizer que você é a “famosa” Fly in?
    Muito sugestivo o “pseudônimo”… A gente precisa mesmo cortar o cordão, largar o casulo e ganhar asas, mesmo que fique por um tempo em “reconstrução”!…
    Amei saber que é você, viu?
    Continue pousando por aqui!
    Muitas saudades!…

    Responder
  7. Maria Bárbara says

    23 de agosto de 2021 at 19:57

    Sim, são vários cordões umbilicais que vamos cortando pela vida afora… alguns desejados; outros impostos. E a gente vai vivendo melhor (com) ou “sobre-vivendo” (apesar de).

    Responder
    • Renata Feldman says

      29 de agosto de 2021 at 18:55

      É, Bárbara… “Dona Vida” não brinca mesmo em serviço. O melhor que a gente faz é aprender com ela. Cortando um cordão aqui, outro ali… Vivendo e sobrevivendo, como você bem disse.

      Abraço, querida.

      Responder

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir. Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Post para você

Deixe aqui o seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.

Veja sua caixa de entrada ou pasta de spam para confirmar sua assinatura.

Busca

Direito autoral

Os textos deste blog são de autoria de Renata Feldman. Caso queira reproduzi-los, gentileza indicar o crédito (Lei Federal nº 9610, de 19/02/98)

Arquivo do blog

Posts favoritos

História de amor

Eles se gostaram, se enamoraram, se casaram. Combinaram de jamais perder o encanto, jamais desafinar o canto, jamais se perderem de vista. Criaram um ritual de comemorar o aniversário de [Ler mais …]

Angústia

Bolo no estômago, dor no peito, noites em claro. Quem nunca teve angústia que respire aliviado. Quando ela vem, não avisa nem pede licença. Arromba a porta da alma, paralisa os [Ler mais …]

Mergulho

A resposta pra tudo? Amar. Do jeito que se aprendeu a rimar até mesmo o que não tem rima. Sina, sino, sinto em mim a força e a brandura que [Ler mais …]

Presente

Não, você não está sozinho. Não é o único a colecionar traumas de infância, espinhas de adolescente, medos de gente grande. Se olhar pra trás vai enxergar um tanto de [Ler mais …]

Encontro marcado

Tomou um banho de horas. Shampoo, condicionador, esfoliante, óleo de maracujá para acalmar o mundo que costuma carregar nas costas. Pintou as unhas, passou perfume, hidratou as rugas, passou a [Ler mais …]

Rotina de trabalho

Trabalho no oitavo andar com vista pro mar. Entre uma pausa e outra, café com biscoito, descanso os olhos sobre o verde-azul infinito que decora o fundo de tela do [Ler mais …]

Falta

A história você já conhece: a gente nasce, cresce, envelhece e morre um dia. (Não necessariamente nesta ordem.) Mas o tal do morrer assusta, por mais “natural” que seja. É [Ler mais …]

© 2014 · Renata Feldman. Todos os direitos reservados. Design by Roberto Lopes.