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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Namoradeiros

12 de junho de 2017 por Renata Feldman
6 Comentários. Deixe o seu também.

Tem gente que sonha em namorar. Faz pedido pra Santo Antônio, capricha na promessa e na simpatia, faz figa até com o pé. (Bota fé que uma hora vai.)

Tem gente que já se arranjou mas não dá o braço a torcer. Dá abraço, beijo, manda zap de bom dia, boa noite, manda flores,  “tô passando aí”, “quero te ver”, quero namorar mas sem essa história de nomear. Pode ser? (Vai entender.)

Tem gente que tem medo de amar. Medo de se amarrar, de se entregar, de ver “onde é que isso vai dar”. (Medo de se machucar.)

Tem gente que “tá namorando!” Tá namorando! Tá namorando!” E dá-lhe torcida pra que essa notícia chegasse, assim tão sonora e certeira, até que enfim ela disse sim.

Tem gente que namora escondido. Tem gente que precisa se namorar muuuito antes de partir para um amor de alteridade. (Verdade.) Tem gente que  tem “namorido” pra chamar de seu. Tem gente que casou e esqueceu de namorar, tirou o “na” e ficou só com o morar. (Ahhhh…)

Tem gente que casou e não cansa de namorar. Vive de chamego pra lá, aconchego pra cá, na delicada “labuta” de continuarem se enxergando e se sentindo como aqueles dois namorados de teempos atrás. “Hoje quero te roubar.” “Cineminha?” “Vou te levar pra jantar. Na sala lá de casa, que tal? Mexido com crisp de couve e linguiça toscana, vinho italiano pra completar. Posso preparar?”

E tem namoradeira na janela. Tem namorado enrolado. Tem promessa de casamento. Namorado apaixonado. Tem namoro que acaba pra voltar mais forte. (Misto de peleja, felicidade e sorte.)

Feliz Dia, Feliz Noite dos Namorados para você que respira amor, do jeito que ele é. Do jeito que ele vem. Do jeito que vier.

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Arquivado em: Amor, Autoestima
Marcados com: namorados

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Comments

  1. Cidinha Ribeiro says

    12 de junho de 2017 at 20:55

    Uma delicadeza essa crônica! Por que escrever pesado, encerado, engomado? Melhor assim: dois pra lá, dois pra cá, lua no céu, flor roubada, “eu te amo” muitas vezes.
    Melhor assim… tão Renata!
    E eu gostando, apreciando, namorando.
    Um beijo, minha querida. Parabéns!

    Responder
    • Renata Feldman says

      13 de junho de 2017 at 09:20

      A gente vive namorando as palavras também, Cidinha. E as suas fazem um par lindo com as minhas.
      Beijo carinhoso!

      Responder
  2. Selma Ribeiro Araujo says

    12 de junho de 2017 at 23:01

    Renata, senti falta dos amores meio capengas de cinquenta, sessenta anos…. esses sim
    venceram o tempo , até o século .
    Meu amor hoje é dia dos namorados. Dia dos namorados. Outra vez! Já comemos semana passada, namorado ensopado !

    Responder
    • Renata Feldman says

      13 de junho de 2017 at 09:26

      Esses amores merecem todo o meu respeito e admiração, Selma. Amores de bôdas, de envelhecer junto, de assistir televisão de mãos dadas, de pescar o peixe até deixá-lo limpinho, “é tão bom, só a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando os cotovelos se esbarram…”, como disse Adélia Prado em seu poema Casamento.
      Parabéns, minha querida, por esse Dia dos Namorados que já é crônico na sua vida.
      Abraço carinhoso!

      Responder
  3. Cecilia Caram says

    13 de junho de 2017 at 21:31

    Renata Queridíssima, afilhada por escolha mútua:és sempre uma escrita precisa,cheia de exemplos e de fácil compreensão pra todos os gostos.
    Ao ler aqui, hoje, fico a pensar nas relações amorosas que chegam a casamentos: no gerar filhos, crescê-los, educá-los, colocá-los pra fora do ninho, igual faz mãe passarinha. No vingar 10, 20, 30, 40, 50 anos juntos. Namorando ” do jeito que der”! Como será?????
    Sugiro um capítulo para você, Rê do coração.
    Lerei com o mesmo sabor de linguiça toscana e vinho na taça o que você terá a nos enriquecer com suas palavras. Beijo no dia dos namorados pra você e André.

    Responder
    • Renata Feldman says

      14 de junho de 2017 at 17:36

      Esse talvez seja o namoro mais bonito, madrinha querida, escolhida. O namoro da labuta, da responsabilidade, do passar dos anos, do ninho vazio, do cansaço e da peleja, e até mesmo da banalização que muitas vezes acomete o amor.
      A este namoro das bodas e do ensinamento, nosso tintim mais alegre e genuíno, na certeza (e na fé) de que o amor não precisa envelhecer com o tempo.
      Beijo carinhoso!

      Responder

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