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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Hahaha

24 de agosto de 2013 por Renata Feldman
2 Comentários. Deixe o seu também.


Que bom que a vida tem lá suas compensações. Cobertor quentinho no inverno. Chocolate pra dor de cotovelo. Abraço de urso depois de matar um leão por dia. Ombro amigo quando o seu já esfarelou de carregar tanto peso. Peso pesado, quem é que nunca sentiu o lado hard da vida? Basta uma espiadinha pela fechadura da alma e lá está ela: agachada, abafada, presa, chorando. Cada um sabe o motivo, cada um sabe o tamanho da cruz que carrega. Problema todo mundo tem, não se mede nem compara. Mas tem uma certa categoria de dor que mexe mais com a gente. Experimente passar a manhã de domingo visitando a ala infantil de um hospital. Experimente trocar a velha paisagem das praças coloridas e toboáguas eletrizantes pelos corredores assépticos, brancos, tristonhos. No lugar da pipoca e do algodão doce, estranhas seringas transparentes e soro gotejando vida. Pronto. Provavelmente você vai destrancar a alma e correr de volta pra praça, feliz porque o seu problema é apenas uma rixa com o chefe, um namoro que acabou, um projeto que não vingou. Bola pra frente, sacode a poeira e dá a volta por cima.
Voltando às compensações da vida, que bom que a gente pode transformar sofrimento em riso. Que bom que pra cada criança doente tem dois ou mais palhaços adentrando o quarto, fazendo graça e fabricando música.
Não, eu não passei um domingo no hospital mas é como se fosse. Fui assistir a um espetáculo do Instituto Hahaha (institutohahaha.org.br) e não sabia se ria ou chorava. A Mostra Hahaha emocionou a plateia ao demonstrar um trabalho cheio de nobreza e compensações as mais lindas: para a falta de toque, toc-toc na porta; para a seriedade da situação, nariz de palhaço; para braço engessado, abraço apertado; para o shhhh da enfermeira, música de primeira.
Parabéns, Instituto Hahaha. Vocês prescrevem com encanto, competência e alegria uma receita que não costuma mesmo falhar:
a de que rir ainda é o melhor remédio. (Mesmo quando há todos os motivos do mundo para chorar.)

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Arquivado em: Vida
Marcados com: criança, dor, hospital, instituto hahaha, problema

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Comments

  1. Anonymous says

    24 de agosto de 2013 at 13:30

    Obrigada pelo carinho, amiga. Que delícia ter você, Leo e Bella conosco! Um beijo na ponta do nariz.

    Vick

    Responder
  2. Renata Feldman says

    25 de agosto de 2013 at 18:12

    A alegria é toda nossa, Vick querida. Que bom que existem vocês para fazer diferença no mundo!… Beijos carinhosos em cada um de vocês!

    Responder

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