C, U, L, P, A: culpa.
Por comer demais, por amar de menos, por não ter tempo, por ser só lamento.
Quem carrega culpa no peito sabe a angústia que tem.
Ô palavrinha pesada, sofrida, danada.
Quanto mais culpa, mais tortura.
O culpado leva o mundo nas costas, se veste de super homem e acha que tem que dar conta de tudo.
(Tem?)
Comece a rever o peso que essa palavra grandiosamente pequena tem na sua vida.
Experimente trocar culpa por responsabilidade.
Pense um pouquinho, aí com os seus botões, se a culpa não é na verdade uma certa pretensão de perfeição.
Até rima, mas a gente sabe que perfeição é um negócio que não existe.
Perfeito?
redatozim says
Eu acho que o ser humano traz em si a culpa inata de precisar ser criado por outro durante anos de total dependência. Depois ele sublima, alimenta ou transforma em outras coisas essa culpa. Mas é claro que eu provavelemten isso que eu estou falando é só um monte de besteiras mesmo. Culpa minha.
Renata Feldman says
Filosófico, redatozim…
Carol says
Ai….ainda bem que ultimamente não sinto culpa de nada…hehehe
meus instantes e momentos says
quer bom vir aqui.
Maurizio
Anonymous says
Culpa, lembra consciência pesada. Lembra pensamento de tudo que poderia ter sido e não foi. Lembra obrigação de acertos sucessivos.
O melhor é seguir em frente e deixar a capa de super homem nos gibis…
Grande beijo, Renata!
Renata Feldman says
Coisa boa, Carol! Carpe Diem!
Renata Feldman says
Que bom receber você, Maurizio!
Seja sempre bem-vindo!
Renata Feldman says
Culpa lembra também o quanto não somos Deus, e que a pretensão de darmos conta de tudo pode trazer um grande sofrimento, Anônimo!…
Um grande abraço!
Andre says
Culpa = insegurança + imaturidade + insuficiencia + incompetencia.
Tudo começa com a letra “i”. Nao tenho culpa nenhuma.
Renata Feldman says
Nossa, Dé, você carregou na culpa, com esse tanto de “is”… Cabe aí um “h” de humano também, não?
Anonymous says
Desculpa, Renata! Só consigo postar como “anônima” e acabei me esquecendo de assinar o comentário anterior.
Agora sim. Com um pouquinho de culpa pelo esquecimento…
Um beijo,
Ana!
Renata Feldman says
É uma alegria saber que é você, Ana!
E nada de culpa!…
Beijos
Sônia Pereira says
Renata, posso sugerir um tema? Existem pais que transferem as responsabilidades deles para os filhos mais novos na hora de tomar conta dos mais novos. Conheço um caso próximo. Os pais deixam a filha mais nova sob os cuidados da filha adolescente de 12 anos, o que considero criança ainda. Quando estão em casa eles não desfrutam os momentos com a filha, a adolescente é quem cuida em tempo integral. Muitas vezes vi situações de risco, como uma outra adolescente, da mesma família, brincando com a que olha a menina, correndo com a pequena no colo ou colocando-a sentada sozinha em uma sacada, deixando-a dormir no colo debaixo de um sol escaldante. Nessas situações alertei aos pais dos riscos e a resposta foi simplesmente que a irmã a estaria olhando. Se alguém me avisasse que minha filha estivesse correndo risco no mesmo momento eu iria no local pra protegê-la e não ficar alheia à vida dela. Se for aceita minha sugestão de tema coloque no twitter, pq estes pais têm twitter e me seguem, darei um jeito de fazê-los ler. Quem sabe assim abrem a mente não é? Obrigada Renata, um grande abraço. Deixo pro final a grande notícia: estou grávida novamente! E felicíssima! Caso não se lembre de mim, fui sua aluna da estácio.
Renata Feldman says
Ei, Sônia, claro que me lembro de você! Parabéns, mamãe, que notícia maravilhosa!!!
É muita responsabilidade passar a função para um filho mais velho, que ainda não tem a cabeça de adulto…
Ótima sugestão, vou colocar os neurônios pra trabalhar e em breve deixo aqui no blog e no twitter, ok?
Um abraço carinhoso, cuide-se bem…
Sônia Pereira says
Obrigada Renata! Vou aguardar o post. Um abraço.
PC says
Tem um teórico bacana de liderança, Stephen COVEY, em The Seven Habits of Highly Effective People, que tira o peso feio que responsabilidade tem. Tem tanta que a gente fica com medo dela, amarela, fica sem ação.
Diz ele que responsabilidade, no início provinha da “habilidade de prover responsa (resposta)”.
Ao longo do tempo, a gente começou a ficar com medo dela e a criar uma expectativa ruim de ser distinguido por esta responsabilidade.
Minha paixão por processo criativo vem daí.
É só o exercício de aprimorar esta habilidade.
Anonymous says
Rê,culpa quem me dera dizer que nunca senti.
Ronaud Pereira escreveu assim para quem um dia se sentiu culpado.Te amo minha comadre!
Ficar ao nosso lado, em situação de culpa, é ENTENDER que erramos e assumirmos a postura de quem não pretende mais errar. O entendimento, ou compreensão, fazem milagres.
Marla Alcantara says
e o complexo de culpa? mtos adultos “bem sucedidos” a carregam…?
minha primeira culpa foi de ter tentado colar numa provga na minha primeira escolinha na primeira série,aos 7 anos de idade,eu tava sentada atrás de um menininho nerd(ok..sempre fui nerd tbm) e eu tentei ver a resposta…q CULPA!
Dpois as culpas crescem, de deixar um amigo sozinho,vc tava c o namorado…culpa de deixar a mãe angustiada vc tava na balada…
ahhhhh…mas pq o ser humano tem sempre medo de viver? será q fomos criados pra sofrer? não nos divertir? não sorrir? pq logo vem o auto boicote
sempre bom ler aki Renata….fiz post novo hj: wwww.marlaalcantara.blogspot.com
Dpois as culpas se tornam maiores,culpa de
Renata Feldman says
A palavra responsabilidade soa melhor do que culpa, PC…
Renata Feldman says
A sensação de ser compreendido e de perceber que não somos deuses, perfeitos, tira um peso danado das costas, comadre…
Te amo muito também!
Renata Feldman says
Complexo este complexo, Marla… O que tem de gente pegando o chicotinho para se punir, não está no gibi…
A vida poderia ser muito mais leve, não?
Abraço!