• Início
  • Apresentação
  • Clínica
  • Livros
  • Palestras
  • Entrevistas
    • TV
    • JORNAL
    • RÁDIO
    • REVISTA
  • Pesquisas
  • Artigos
  • Contato

Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

  • Amor
  • Família
  • Autoestima
  • Trabalho
  • Vida
  • Homens
  • Mulheres
  • Mães
  • Filhos

Delícia de encontro

20 de julho de 2010 por Renata Feldman
14 Comentários. Deixe o seu também.

Escrevo para você enquanto espero meu risoto de brie com damasco na Bendita Gula Gourmet. Hoje a correria não me deixou almoçar em casa.
Enquanto espero, escrevo. Enquanto escrevo, espio as pessoas olhando com curiosidade para mim. É como se os olhares dissessem: “Coitada… Sozinha…”
Não imaginam que eu estou pensando: “Delícia… Sozinha… Curtindo meu risotinho, tomando uma Coca Zero com gelo e limão….”
Confesso que deixei uma mensagem pra minha amiga Tiça me encontrar, entre uma amamentação e outra, se o Davi deixar. Adoraria meia horinha de prosa com a minha amiga de velhos e novos tempos mas, se não der, tudo bem. Nenhum “Deus nos acuda”. Nenhum  bicho de sete cabeças.
Gosto de estar comigo. Aprendi isso com a minha mãe que, apesar de adorar gente e apreciar uma boa companhia, adora ficar com ela mesma.
Uma senhora não tira o olho do meu prato. Vem em direção à minha mesa e pergunta:
– Que arroz é esse? Hum, adoro damasco!… Outro dia eu peço, não dá pra ir ao médico de  barriga cheia…
Na metade do risoto, peço uma saladinha napolitana, trocando o tomate seco por tomate normal, “molhado”, como veio ao mundo. Adoro tomate. Adoro damasco. E adoro me encontrar comigo, escutar o meu silêncio e os meus pensamentos, ficar em companhia de mim mesma. Acho saudável, necessário, bom pra relação que tenho com a Renata que mora em mim.
E você, tem marcado encontros com você?

Compartilhe no Facebook! Compartilhe no Twitter!

Relacionados

Corpos em prece Dizer não Autenticidade Cultive

Arquivado em: Autoestima

Seu comentário é muito bem-vindo Cancelar resposta

* Campos obrigatórios. Seu endereço de e-mail não será publicado.

Comments

  1. Anonymous says

    21 de julho de 2010 at 14:40

    Concordo plenamente com a Clara … “apesar de ADORAR gente e apreciar uma boa companhia”, gosto imensamente de ficar sozinha comigo mesma e em minha ÓTIMA companhia. Tenho realizado inúmeros encontros comigo mesma,principalmente em viagens … e como tenho apreciado estes encontros !!! Beijos, Márcia

    Responder
  2. Tatiana Braga says

    21 de julho de 2010 at 23:36

    Eu sempre tenho encontros comigo mesma, mas o mundo não está acostumado a se encontrar consigo mesmo, olhares estranhos são comuns. Nada que modifique a minha relação com essa boa companhia que sou eu!

    Responder
  3. Renata Feldman says

    21 de julho de 2010 at 23:41

    Pois sinta-se privilegiada, Márcia!… Não é todo mundo que consegue se realizar dessa forma, curtindo a própria companhia!… Parabéns!
    Abraço carinhoso,

    Responder
  4. Renata Feldman says

    21 de julho de 2010 at 23:44

    Bacana, Tatiana! Essa autenticidade faz um bem danado pra você e essa sua companhia tão especial!
    Abraço carinhoso,

    Responder
  5. Jaime Ohana says

    23 de julho de 2010 at 14:17

    Renata,

    Acompanho seu blog ja faz um tempo e este post trouxe, um certo, conforto as respostas que eu procurava quando amigos achavam estranho quando eu dizia: Peguei a sessão da meia noite para assistir Homem de Ferro 2. Então, elas diziam: Voce foi com quem? E eu respondia: Fui só!

    Em que manaul tá escrito que cinema é local para ir acompanhado? Ahahah…abs

    Responder
  6. Vick says

    23 de julho de 2010 at 16:27

    Acho que quem não gosta de estar consigo mesmo nunca conseguirá ser agradável quando estiver com os outros. Um grande amigo, sábio, dizia: “O outro não deve nunca ser seu complemento; deve ser seu suplemento. Você já nasceu completa”.
    Falando em suplementos, vou passar um certo presentinho nos cobres… olha que eu já fiz isso com o babadorzinho da Bella que eu trouxe de Covent Garden…hihihihi

    Responder
  7. Renata Feldman says

    23 de julho de 2010 at 19:13

    Jaime,
    Confesso que eu já cheguei a achar meio esquisita essa história de ir ao cinema sozinha, mas hoje entendo perfeitamente e já virou curtição. Adoro ir ao cinema com o meu marido mas, quando não dá, adoro ir comigo mesma, acompanhanda de um balde de pipoca e uma caixa de lenços dependendo do filme!…
    Abração pra você!

    Responder
  8. Renata Feldman says

    23 de julho de 2010 at 19:18

    Vick querida,
    Sábio mesmo esse seu amigo, adorei a história do complemento X suplemento!
    E falar nisso, o seu presente continua na expectativa, estou só esperando um convitinho seu pra gente se encontrar! A garota só anda ocupada, ué!…
    Beijocas

    Responder
  9. Ana says

    25 de julho de 2010 at 18:29

    Me senti compreendida! É claro que aprecio uma boa companhia, mas também gosto de ir ao cinema sozinha e é impressionante como as pessoas acham estranho. O que elas não entendem é que ir sozinha não significa, necessariamente, estar só. É uma sensação mágica de estar acompanhada por vc e por todos os personagens que compõem o filme!
    Adorei o tema, Renata! Arrasou!
    Grande beijo,
    Ana.

    Responder
  10. Renata Feldman says

    25 de julho de 2010 at 21:47

    É, Ana, nem todos estão sozinhos nesta incompreensão…
    Que bom que você gostou!
    Beijos,

    Responder
  11. Laurinha says

    30 de julho de 2010 at 19:31

    Oi Renatinha,

    fiz isso em um pequeno momento nas férias e foi bom demais… caminhar sozinha pela praia e ficar sentada na beira do mar..
    Delícia…

    Responder
  12. Renata Feldman says

    31 de julho de 2010 at 17:27

    Terapêutico, Laurinha!… Necessário!…
    Beijos

    Responder
  13. Selma Ribeiro Araújo says

    26 de abril de 2016 at 14:26

    Encontro comigo, Renata, só de vez em quando. Netos, trabalho social, marido, filhos( mesmo
    adultos, não dispensam um : Mãe , socorro ), e nós querendo ser Deus onipresente, onipotente, vamos nos esquecendo desses encontros tão importantes e produtivos. Qualquer dia também peço um risoto .

    Responder
    • Renata Feldman says

      28 de abril de 2016 at 16:37

      Ah, Selma, eu sei bem como é estar na sua companhia. Tão leve, tão acolhedora, tão amiga, tão cheia de sabedoria e receitas as mais deliciosas!… Eles têm toda razão de te demandar tanto. Mas de vez em quando, peça altas, peça um risoto, e não se esqueça da sobremesa. Açúcar vai direto da corrente sanguínea ao coração.

      Responder

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir. Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Post para você

Deixe aqui o seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.

Veja sua caixa de entrada ou pasta de spam para confirmar sua assinatura.

Busca

Direito autoral

Os textos deste blog são de autoria de Renata Feldman. Caso queira reproduzi-los, gentileza indicar o crédito (Lei Federal nº 9610, de 19/02/98)

Arquivo do blog

Posts favoritos

História de amor

Eles se gostaram, se enamoraram, se casaram. Combinaram de jamais perder o encanto, jamais desafinar o canto, jamais se perderem de vista. Criaram um ritual de comemorar o aniversário de [Ler mais …]

Angústia

Bolo no estômago, dor no peito, noites em claro. Quem nunca teve angústia que respire aliviado. Quando ela vem, não avisa nem pede licença. Arromba a porta da alma, paralisa os [Ler mais …]

Mergulho

A resposta pra tudo? Amar. Do jeito que se aprendeu a rimar até mesmo o que não tem rima. Sina, sino, sinto em mim a força e a brandura que [Ler mais …]

Presente

Não, você não está sozinho. Não é o único a colecionar traumas de infância, espinhas de adolescente, medos de gente grande. Se olhar pra trás vai enxergar um tanto de [Ler mais …]

Encontro marcado

Tomou um banho de horas. Shampoo, condicionador, esfoliante, óleo de maracujá para acalmar o mundo que costuma carregar nas costas. Pintou as unhas, passou perfume, hidratou as rugas, passou a [Ler mais …]

Rotina de trabalho

Trabalho no oitavo andar com vista pro mar. Entre uma pausa e outra, café com biscoito, descanso os olhos sobre o verde-azul infinito que decora o fundo de tela do [Ler mais …]

Falta

A história você já conhece: a gente nasce, cresce, envelhece e morre um dia. (Não necessariamente nesta ordem.) Mas o tal do morrer assusta, por mais “natural” que seja. É [Ler mais …]

© 2014 · Renata Feldman. Todos os direitos reservados. Design by Roberto Lopes.