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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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O som que vem do amor

3 de agosto de 2010 por Renata Feldman
12 Comentários. Deixe o seu também.

Antes mesmo de eu nascer, a música já fazia parte da minha vida.  As primeiras contrações da minha mãe começaram em um concerto de Chopin, tendo meus avós maternos como testemunhas dessa emoção. Foi o meu jeito de aplaudir, de pedir pra nascer.
Fui estudar piano, influenciada pela lembrança da minha querida avó Bella. Conheci o amor através das sonatas de Schumann. Chorei com “Jesus alegria dos homens”. Embalei os meus filhos com a poesia de Mozart.
Troquei o piano por esse teclado aqui.  Minha professora virou cunhada, madrinha, fada-madrinha.
Semana passada fui assisti-la em um concerto comemorativo dos 200 anos de Chopin e Schumann. Dessa vez não pedi pra nascer. Agradeci por viver, por presentear minha alma com o piano de Rosiane Lemos e o violoncelo de Kayami Satomi. Eu que amo a escuta desde sempre, me emocionei com o diálogo harmonioso, tocante desses dois instrumentos, desses dois talentos. Escutei o amor – esse amor que é falado, compartilhado, melodiosamente suplicado.
Até se casar com ela, Schumann viveu por Clara um amor proibido – declarado nas suas cartas e na composição das Cenas Infantis. Os nomes dados a estas pequenas peças traduzem um muito dessa história de amor: “Jogo da cabra-cega”, “Desejo de criança”, “Completamente feliz”, “Grande acontecimento”, “Quase demasiado sério”, “O poeta fala”.
Sim, meu caro Schumann. O poeta fala, ama, sofre, canta e encanta. A gente escuta e por vezes responde.

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Arquivado em: Amor, Família

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Comments

  1. Ivna says

    3 de agosto de 2010 at 12:22

    Que lindo, Rê! Lindo, lindo, lindo!!!

    Não sei se vc se lembra, uma vez fomos a um concerto de piano no Minas 1 e tinha uma cantora de ópera também? E nós duas, no auge dos nossos 15 anos, tivemos vários ataques de riso durante a apresentação da cantora? Tudo era motivo de gargalhada, kkk!

    E cá estou eu, à espera de Clara! 39 semanas agora…

    Beijos, com saudades sempre!

    Responder
  2. Renata Feldman says

    3 de agosto de 2010 at 22:49

    É claro que lembro, amiga! Quem estava arrasando no piano era a Rosiane! E o “moço bonito” que entregou a ela um buquê de rosas no final, lembra?
    Também estou aqui na torcida para conhecer a sua Clara! Enquanto ela não vem, vá ouvindo bastante música clássica! E prepare um estoque pra quando ela chegar em casa, viu?
    Beijos carinhosos

    Responder
  3. Anonymous says

    4 de agosto de 2010 at 20:59

    Minha querida cunhada,

    Que linda homenagem! Fico imensamente honrada por ter sido escolhida por você e principalmente por fazer parte de momentos tão significativos da sua vida. Os dias que passei com você, o Dé e seus filhos nesse final de férias foi uma alegria imensa. O dia que resolvi fazer arroz doce para você, a Bella foi a única que não quis dormir e logo foi me dizendo: Tia Rosi, eu quero ver você fazendo arroz doce!!! Coloquei ela sentadinha sob a pia da cozinha e passei horas encantadoras ouvindo a vozinha dela cantando canções para mim e me perguntando ao mesmo tempo os ingredientes da receita. Foi muuuuuito lindo!

    Amo todos vocês do fundo do meu coração!

    Tia Rosi.

    Responder
  4. Renata Feldman says

    5 de agosto de 2010 at 16:46

    Tia pianista, fada-madrinha e ainda por cima prendada na cozinha! Precisa mais?

    Responder
  5. Ana says

    5 de agosto de 2010 at 22:12

    Renata, olha que coincidência! A Rosiane foi professora de piano da minha prima Daniela. Já assisti várias audições e vi a Rosiane tocar. Sem dúvida, é o talento em pessoa!
    Um beijo,
    Ana.

    Responder
  6. PC says

    5 de agosto de 2010 at 22:50

    A gente sempre escuta, Rê.
    É esta capacidade de escutar (e por isto amar) que faz a gente feliz.
    Beijo

    PC

    Responder
  7. Renata Feldman says

    5 de agosto de 2010 at 23:22

    Ana querida,
    Mais uma coincidência pra nossa listinha!!!
    Aliás, eu diria que não existem coincidências, mas “Deusidências”…
    Beijos carinhosos

    Responder
  8. Renata Feldman says

    5 de agosto de 2010 at 23:24

    Não é por acaso que temos dois ouvidos, PC! Pra amar muuuuuuuuuuuito!…
    Abração!

    Responder
  9. Andre says

    7 de agosto de 2010 at 11:12

    Nossa, tenho como padrinhos de casamento Chopin e Schumann. Isso não é para qq um nao viu!!! Rosiane foi nosa madrinha de casamento e uma das pessoas mais importantes da nossa história de amor, sempre com fundo musical.
    Os livros especializados dizem que nos tempos atuais um profisisonal dedicado encontra sua maturidade entre 40 e 50 anos e é nesse intervalo que transpita sua maior força de trabalho. Sinto que a Rosiane está na sua ascendente mais importante da carreira. Acelere menina!!!

    Responder
  10. Anonymous says

    7 de agosto de 2010 at 14:16

    Meu Deus do Céu! Duas homenagens assim tão lindas eu não dou conta.
    Dezinho, eu te amo demais….meu irmão sensível e refinado, é uma alegria saber que você e a Ré compartilham comigo o amor pela música clássica.

    Meu coração inteiro para vocês.

    Rosiane.

    Responder
  11. Renata Feldman says

    7 de agosto de 2010 at 16:50

    Padrinhos imortais, já pensou, Dé?

    Responder
  12. Renata Feldman says

    7 de agosto de 2010 at 16:51

    Gente, alguém tem uma caixa de lenço aí?

    Responder

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