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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Quem faz terapia não é doido

29 de agosto de 2010 por Renata Feldman
18 Comentários. Deixe o seu também.

Para homenagear o Dia do Psicólogo, a Assessoria de Imprensa da Estácio me pediu para escrever um artigo com o tema acima.
Resolvi  homenagear o cliente – aquele que procura um consultório de psicologia não por loucura (até porque o louco não tem discernimento para procurar ajuda), mas por necessidade, vontade, angústia, dor que não pára de doer.
Dói a solidão, o medo, o trabalho incessante. Dói a desilusão amorosa, a falta de emprego, a ausência dos pais. Dói estar consigo mesmo e se deparar com questões aparentemente impossíveis de responder. Dói se olhar no espelho e ver uma imagem muito distante daquela que se idealizou.
“Problema de cabeça”? Ou problemas que lotam a cabeça? Problemas de todos os tipos, formatos, tamanhos. (Afinal, quem é que não tem problema?) Faz parte da vida sofrer, doer, crescer. Mas esse processo pode ser menos doloroso e confuso quando a pessoa olha para dentro de si e acaba se enxergando. “Muito prazer, eu sou essa senhora que o luto tomou.” “Muito prazer, eu sou esse menino que não quer crescer.” “Muito prazer, eu sou a mulher que ainda não se encontrou.”
Os problemas vão e vem. Não escolhem sexo, idade, raça ou religião. Simplesmente entram na vida de cada um sem pedir licença, arrombando a porta. E se terapia é loucura, as mulheres ganham na “camisa-de-força”. Usam sua sensibilidade e seus hormônios à flor da pele para chorar suas dores, vivenciar seus terrores, enfrentar mudanças. O homem ainda é mais resistente, até porque aprendeu que “homem não chora”. (E o que não falta no consultório é caixa de lenço.) Mas até essa realidade vem mudando. Os homens estão aprendendo a chorar.
Conhecer-se a si mesmo é o primeiro passo para mudar o rumo da própria história e seguir seu caminho, feliz. De bem com a vida. Com auto-estima. Com gosto de desfrutar os pequenos momentos da vida, aprendendo a conviver com os momentos que não se pediu para viver.

Haja coragem. Haja vontade. Haja disposição para fazer essa travessia ao encontro de si mesmo e se deparar com verdades que muitas vezes não se quer enxergar.
Eu também já fui cliente um dia. É por isso, inclusive, que carrego a mão nesta homenagem.

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Arquivado em: Trabalho, Vida

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Comments

  1. Paulinho Legal says

    29 de agosto de 2010 at 10:03

    Muito legal Renata. Discordo da questão de que o louco não tem discernimento, o louco é vítima do preconceito e tudo que ele faz é sempre desqualificado devido a uma cultura segregadora que associa loucura com incapacidade. Os loucos são pessoas sensíveis que não tem espaço neste mundo por serem improdutivos para o mercado. Mas loucos sabem fazer muitas coisas legais.

    Renata, olha no meu blog o que escrevi sobre o amor. Gostaria da sua opnião sincera, mesmo que ache ridículo, pois escrevi com o coração e não com a razão.

    Um abraço e felicidades

    Responder
  2. Michelly Ferreira says

    29 de agosto de 2010 at 23:37

    Muito bom esse artigo sobre a Terapia.
    Acho muito difícil alguém não se identificar.
    “Sempre gostei dessa frase:”O que tiver que ser será”…

    Um grande abraço!

    Responder
  3. Silvia Barbosa says

    30 de agosto de 2010 at 06:53

    A partir do momento que passei a fazer terapia, comecei a me interpretar….
    Parabéns pela postagem. Parabéns pelo seu dia !!!

    Responder
  4. Bê Sant Anna says

    30 de agosto de 2010 at 10:51

    Ainda acho que o “cliente” é “paciente”. Faço análise h á bastante tempo. Semanticamente, AO MEU VER, tratá-lo como cliente é minimizar sua condição, ou deslocar sua condição para um lugar outro, que não sei exatamente se é o dele… acho que todos nós, no fundo, somos pacientes na medida em que esperamos o encontro que você cita, o “muito prazer” com o eu que em alguns momentos se tenta – mesmo que inconscientemente – negar. Quem faz terapia ou análise já entendeu sua condição de espera. E espera, não necessariamente é passiva… acho que a verdadeira espera é ativa. Adorei seu texto. Não sou seu fã à toa. Bê ijos meus e na família inteira. 🙂

    Responder
  5. Ana says

    30 de agosto de 2010 at 21:04

    Com certeza, encontrei aqui o melhor post do ano! Além de adorar o tema, sou fã do divã da analista.
    Parabéns pelo dia, Renata!
    Um beijo,
    Ana.

    PS.: Pensei que ia te conhecer na jornada do GEPMG. Não foi dessa vez…

    Responder
  6. Renata Feldman says

    30 de agosto de 2010 at 23:23

    Paulinho,
    Fico feliz com o seu comentário, obrigada pela visita!
    Quanto ao louco, estava me referindo ao sujeito alienado,delirante, que não percebe que precisa de ajuda. O louco estereotipado e que – concordo com você – sofre preconceito da sociedade sim. Há vários graus de loucura e, como diria Caetano, “De perto, ninguém é normal”.
    Gostei muito do seu texto, você escreveu com o coração sobre um dos temas mais nobres que Deus já inventou: o amor.
    Um grande abraço!

    Responder
  7. Renata Feldman says

    30 de agosto de 2010 at 23:25

    Michelly,
    Essa é uma das minhas frases favoritas também! Quando a gente diz que “o que tiver que ser será”, sai do controle e tudo fica mais leve!…
    Abraço carinhoso, obrigada pela visita!

    Responder
  8. Renata Feldman says

    30 de agosto de 2010 at 23:26

    Obrigada, Silvia!
    Costumo dizer que quem faz terapia marca um encontro consigo mesmo!…
    Abraço, obrigada pela visita!

    Responder
  9. Renata Feldman says

    30 de agosto de 2010 at 23:35

    Bê querido,
    Obrigada pelo carinho de sempre!…
    Interessante a sua análise.
    Nesse mundo movido por tanta pressa e angústia, paciência vale ouro.
    Abraço carinhoso!
    PS: Você tá muito chique na TV, fazendo uma boa propaganda política!

    Responder
  10. Renata Feldman says

    30 de agosto de 2010 at 23:38

    Então nos encontramos, Ana! Também adorei escrever sobre o tema que, para mim, é um dos mais apaixonantes!…
    Que pena não ter te conhecido pessoalmente!… Queria muito ter ido à Jornada, mas foi justamente na véspera do Dia dos Pais e tive que dar uma entrevista… O próximo encontro já está agendado, farei o possível para ir!
    Beijos carinhosos

    Responder
  11. Paulinho Legal says

    31 de agosto de 2010 at 14:56

    Obrigado pelo comentário. Espero que possamos trocar mais figurinhas.

    Um abraço e felicidades!

    Responder
  12. Renata Feldman says

    31 de agosto de 2010 at 15:38

    Será um prazer, Paulinho!
    Abração!

    Responder
  13. Vick says

    7 de setembro de 2010 at 20:43

    Sei não hein, não pergunta isso pra Karla… kkkkkk

    Responder
  14. Renata Feldman says

    7 de setembro de 2010 at 22:37

    Por que, Vick? Agora fiquei curiosa!…
    Diga à Karla que estou querendo muito conhecê-la pessoalmente, e agradecer o bem que tem feito a amigas preciosas como você!
    Beijos

    Responder
  15. Rosângela Fontana. says

    24 de abril de 2022 at 16:25

    Lindo texto, aliás sempre com palavras certas no momento certo. Estamos o tempo todo precisando uns dos outros (Graças a Deus), pois não somos uma ilha. Tenho vivido momentos intensos desde essas cirurgias (dores, medicamentos..), mas com muita vontade de viver. Tem uma frase de Clarice Lispector que diz ” a vida é um soco no estômago”., e acho que ainda sinto um pouco de dor. Aí vem a solicitude que acredito que é uma experiência que só eu possa vivenciar. Diferente da solidão, a solicitude está associada a sentimentos positivos, á alegria de estar sozinho. Portando a necessidade de procurar alguém sem achar que isso se assemelhe a loucura. Muito obrigada.

    Responder
    • Renata Feldman says

      24 de abril de 2022 at 19:30

      Vejo você transformando dor em amor, essa rima pra lá de bonita. Espero que fique bem, Rosângela! Com poesia, terapia, alegria, outras rimas que tornam o nosso viver mais leve.

      Abraço e obrigada pela visita! Volte sempre!

      Responder
  16. Cristina says

    24 de outubro de 2022 at 15:34

    Verdade , não é nada fácil fazer terapia, pois requer mesmo muita coragem, por isso muitos resistem a ela.
    E realmente as mulheres são ainda a maioria nos consultórios….. ainda bem que os adolescentes meninos enxergam isso de um forma muito mais natural que os seus país e avós.

    Responder
    • Renata Feldman says

      9 de novembro de 2022 at 11:40

      Sim, as coisas estão mudando. Que bom que estão!… Com a pandemia, especialmente , a psicologia passou a ser buscada de uma outra forma. Sei que suspeita para falar, mas… o mundo não seria muito melhor se todos fizessem terapia? Tenho certeza que sim.

      Responder

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