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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Não vou só

25 de setembro de 2014 por Renata Feldman
14 Comentários. Deixe o seu também.

moore31

Arrumo as malas. Desarrumo a rotina. Fim de semana em São Paulo, chuva, frio, é o que diz a meteorologia.

Junto às peças de roupas ajeito livros, bloco de anotação e bonecos Playmobil, um dos requisitos para o curso de Constelação Familiar.

Vou combinando as cores e pensando nos meus amores. Três dias eu lá, eles cá. Fim de semana atípico esse. Misto de ansiedade, alegria, saudade.

Deixo bilhetes de despedida, me dou em mil abraços, me vou (voo) com a energia de um mergulhador a descobrir as profundezas do mar.

Mas quem diz que vou só?

Mãe que é mãe dependura no pescoço suas carinhas de ouro, carrega o celular de fotos e vai mandando what’s ups pelo caminho.

Já no aeroporto,  na fila do raio-x, vou dando pequenos passos e lendo “No centro sentimos leveza”, de Bert Hellinger. Minha leitura é interrompida por um universal e inconfundível “mããe…”. Por pouco não respondo, acostumada que estou a essa palavra tão dita e repetida tantas vezes por dia, podia jurar que era o Léo me chamando.

Voo tranquilo, vou deixando minhas montanhas pra trás.

No hotel, a alegria de rever amigas de uma mesma e longa jornada. Vamos almoçar e a cumplicidade se estende para os causos, novidades, trocas de um sabor especial.

Faz frio, acertou a meteorologia. Visto a jaqueta e vejo que um dos bolsos – o esquerdo – está cheio. Enfio a mão e qual minha surpresa: tiro de lá uma calcinha azul turquesa da Hello Kit. (Risos, muitos risos.) Será que foi a Bella que fez essa graça ou fui eu – mãe com mil coisas na cabeça – que acabou trocando a gaveta pelo bolso? “Freud explica.”

E assim seguimos nossa toada, alunos compenetrados e cheios de vontade, deixando que algo maior nos tome. Estou longe de casa e ao mesmo tempo tão perto. Imersa nas leis de amor, na grandeza que vem do pai, da mãe, da força que atua em um casal e se derrama sobre os filhos como água benta. Sagrada.

Mais um intervalo para o almoço, tempo contadinho, seguimos para um delicioso bistrô perto do hotel. Comida divina, lugar inspirador, pedacinho da França em pleno Jardins. E adivinha quem também está lá? Marieta Severo, linda e elegante, mais jovem do que nunca, acompanhada de um homem “nada global, bem de carne e osso”. Olho pra ela e escuto Chico Buarque. Olho para ela e vejo a simpática “Nenê” de “A Grande Família”.

É. Está mesmo tudo conectado.

O curso termina mas também continua dentro de mim. De volta pra casa, de volta ao trabalho, hora de desarrumar as malas.

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Arquivado em: Amor, Família, Filhos, Mães, Trabalho
Marcados com: conexões afetivas, constelação familiar

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Comments

  1. Selma Maria says

    25 de setembro de 2014 at 22:39

    Quero fazer constelação depois com vc.
    Adorei o texto, como sempre. Beijos. Parabéns

    Responder
    • Renata Feldman says

      26 de setembro de 2014 at 22:27

      É um trabalho lindo, Selma, repleto de sentido.
      Obrigada, minha querida!
      Abraço carinhoso.

      Responder
  2. Vera Botelho says

    26 de setembro de 2014 at 00:19

    Como sempre: lindo!!!!!!!!!

    Responder
    • Renata Feldman says

      26 de setembro de 2014 at 22:28

      Como sempre: grata, muito grata, Vera querida.

      Responder
  3. Vera Mesquita says

    26 de setembro de 2014 at 11:03

    Que lindo, Renata! Seus escritos, mesmo em prosa, são pura poesia. Parabéns!

    Responder
    • Renata Feldman says

      26 de setembro de 2014 at 22:29

      A vida precisa de poesia, Vera.
      Muito obrigada, querida.

      Responder
  4. Thais Monteiro says

    26 de setembro de 2014 at 11:54

    Adoro a forma que escreve, qualquer texto seu nos enche os olhos !!! :*

    Responder
    • Renata Feldman says

      26 de setembro de 2014 at 22:31

      Que alegria, Thaís!…
      Que seus olhos fiquem cheios sempre.
      Beijos, querida.

      Responder
  5. Edgard Silverio says

    29 de setembro de 2014 at 16:33

    Oi, Renata, tudo bem? Lindo seu texto! Aproveitando, muito obrigado por se lembrar de mim.
    Estou amando o livro:Êxito na vida Êxito na profissão. A riqueza e simplicidade de cada uma das crônicas do autor Bert Hellinger, têm me ajudado a rever alguns conceitos e preconceitos do meu dia a dia.

    Grande abraço.

    Responder
    • Renata Feldman says

      29 de setembro de 2014 at 18:11

      Obrigada, Edgard!

      Fico feliz que tenha contribuído de alguma forma com a sua caminhada. Bert Hellinger realmente sempre nos ensina muito, de uma forma especial.

      Obrigada pela visita, volte sempre!

      Um grande abraço!

      Responder
  6. Madalena says

    1 de outubro de 2014 at 19:19

    Fernanda, adorei o texto!!! Já fiz constelação familiar uma vez!! Bem interessante.Pensei em repetir, só que ainda não deu!!! Um abraço

    Responder
    • Renata Feldman says

      1 de outubro de 2014 at 19:34

      Então você sabe bem do que estou falando, Madalena. Dá vontade de constelar sempre que o coração pede.
      Muito obrigada pela visita, volte sempre!
      Abraço!

      Responder
  7. Ana says

    2 de outubro de 2014 at 19:18

    Rê querida,
    Texto lindo, cheio de amor de mãe!
    Beijos!

    Responder
    • Renata Feldman says

      3 de outubro de 2014 at 08:19

      Tão cheio que transborda, Ana.
      Beijos gratos, querida!

      Responder

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