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Renata Feldman

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Assim caminha a desumanidade

14 de fevereiro de 2014 por Renata Feldman
2 Comentários. Deixe o seu também.

Um jogador entra em campo e a torcida do time adversário se agita na arquibancada de forma cruel, desrespeitosa, absolutamente desumana. Impregnados de preconceito racial, homens emitem grunhidos imitando macacos. Perdem a razão, o respeito, a ética e a emoção, literalmente se desumanizando à frente das câmeras. Catarse, força coletiva, crime, animalização. Seja lá o que for, estes chamados seres humanos, teoricamente pensantes, mostram-se lamentavelmente ocos de raciocínio e coração. Em pleno século 21, não dá para acreditar.
Mas ainda não perco a esperança. Resgato da infância a linda música de Paul McCartney e Stevie Wonder que aprendi a cantar na escola: “Ebony and Ivory live together in perfect harmony side by side on my piano keyboard, oh lord, why don’t we?” A lembrança é quase fundo musical para o depoimento de Tinga, o jogador-alvo do triste episódio: “Trocaria todos os meus títulos pela vitória contra o preconceito.”
Abro o facebook e vejo pessoas formando sua opinião. A unanimidade nunca foi tão sensível e inteligente. Atleticanos verbalizam com indignação seu apoio ao meio-campista do Cruzeiro, unindo-se a ele com solidariedade e respeito. Duas bandeiras tão contrárias flamulam juntas em prol de algo sagrado chamado dignidade.
Escuto meu marido – “Galo até morrer” – comentar sobre as cores da camisa do time do coração:
– É preto e branca, Rê, porque junta as duas raças sem distinção, num grande grito de gol.
Corre esperança nas minhas veias.
Penso no nome do torneio que foi palco deste grande dissabor: Copa Libertadores.
LIBERTA-DORES. Assim seja.

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Arquivado em: Homens, Vida
Marcados com: atlético, copa libertadores, cruzeiro, futebol, preconceito, tinga

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Comments

  1. Marcia says

    18 de junho de 2014 at 17:51

    Muito lindo, muito bom!

    Responder
  2. Renata Feldman says

    19 de junho de 2014 at 12:53

    Muito obrigada, Marcia. Fico feliz que tenha gostado!
    Abraço!

    Responder

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