Perdeu o convite, o brinco, o brilho nos olhos.
A chave, a memória, o bonde da história.
A senha, a resenha, o rumo de casa.
Perdeu o ônibus, a fé, o sono.
Os óculos, monólogos, binóculos.
A esperança, o sol, bonança.
Perdeu tudo o que tinha para não perder a cabeça.
Ganhou colo, copo de água, poesia.
Xícara de chá, sofá, sentido.
Identidade, segunda via, rio.
Riu quando se viu perdidamente achada na vida.
Anonymous says
se é pedir muito,descupe. Pode fazer uma resenha com enredo na “inquietude”? tema da nova mini série.
Renata Feldman says
Caro(a) Anônimo(a),
Não é absolutamente pedir muito algo que eu tenho verdadeira paixão em fazer: escrever sobre sentimentos, emoções, sobre a alma humana, enfim.
Sem falar que este é um tema com o qual me deparo todos os dias no consultório.
Farei com prazer, já estou mergulhando no assunto.
Mas tenho que te confessar minha INQUIETUDE em saber o ar da sua graça.
Muito obrigada pela visita!