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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Pequenos dramas familiares

6 de janeiro de 2012 por Renata Feldman
2 Comentários. Deixe o seu também.

Tenho uma cunhada que é especialíssima em tudo o que faz. Especialíssima no sentido de especial e também especialista em várias coisas, se é que a língua portuguesa me permite fazer a casadinha.
Margaret (carinhosamente chamada de Lelete, Lelesse) é a primeira filha de cinco o que significa que, além de irmã mais velha, é também a mãezona de todos. Sempre derramando afeto, sempre preocupada com que tudo saia bem, sempre esmerada em fazer com que cada programa de férias seja o melhor, faça chuva ou faça sol.
Você precisa ver a salada que ela faz. O bobó de camarão que ela faz. A peixada que ela faz. O pudim de leite condensado que ela faz. O drama que ela faz quando você troca um prato dela pelo restaurante. (Você precisa ver a braveza da Lelete.)
Quando não está de férias, seu esmero é com o trabalho. Fisioterapeuta de mão cheia, é especialista em cuidar das dores, nódulos, desvios de gente que costuma carregar o mundo nas costas.
Acostumada que está a cuidar, tornou-se desde sempre a cuidadora-mor da família. A que dá notícias, providencia médicos, pensa e antecipa soluções. E quando junta tudo isso com afeto, amor e preocupação, o resultado é, muitas vezes, um certo exagero já conhecido pelo restante da família. Com uma boa dose de humor e leveza, os irmãos brincam acerca do drama que muitas vezes vem daí.
Outro dia ela ligou lá pra casa na maior preocupação e falou com o meu marido:
– Mamãe não está bem. Passou mal a noite toda. Tossindo, corpo ruim, febre. Acho que é pneumonia. Médico, exame de sangue, raio-x, ressonância magnética, hospital. Acho que vai precisar ser internada.
Quando ele desliga, pergunto o que houve.
A resposta cabe numa frase:
– Mamãe vai gripar.
…………………………..

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Arquivado em: Família
Marcados com: afeto, drama, filha, margaret

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Comments

  1. Carolina says

    9 de janeiro de 2012 at 11:41

    Excelente ideia, adorei.
    Também tenho cunhadas prá lá de especiais. Que dia é mesmo o dia da cunhada?
    Preciso começar a deixar a data marcada.

    Carolina

    Responder
  2. Renata Feldman says

    9 de janeiro de 2012 at 13:01

    Pode considerar a data do post, Carolina. 6 de janeiro ou todos os dias do ano, se quiser. Sempre é tempo de render às cunhadas especiais nossa homenagem. Além da Lelete, tenho outras quatro – Solange, Sandra, Rosiane e Marcele – que enchem meu coração de ternura e alegria.
    Obrigada pela visita, volte sempre!
    Abraço

    Responder

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