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Renata Feldman

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A dor é um grande professor

30 de novembro de 2020 por Renata Feldman
10 Comentários. Deixe o seu também.

“Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.” A canção é dos Titãs, mas bem que poderia ter sido escrita por você, por mim, basta ser humano para sentir.

Da alegria é fácil falar, evocar, cantar. Vem rapidinho deslizando pela memória, como nuvens no céu. Da dor nem tanto: lamento, ferida, pranto. Mais fácil deixar guardada, trancada com tetra-chave e cadeado.

Fato é que dói, eu sei. Algumas dores vêm acompanhadas de susto, outras de uma notícia já esperada; outras vivem de dormir e acordar, basta viver para sentir.

Algumas dores são crônicas. E eu não estou falando de de enxaqueca, fibromialgia, lombalgia. Dor emocional também cristaliza, cronifica, gruda no coração feito piche. Viche.

Dá-lhe terapia. Dá-lhe conversa, choro, chá, leitura, tempo, ombro amigo pra acalmar esse coração doendo.

Um dia passa. (Que bom que passa.) A página vira, a resiliência faz abrigo, a paz pede finalmente pra entrar. Mas melhor do que paz é a força que nasce junto dela. Um novo jeito de responder à vida, olhando bem nos olhos dela e dizendo: “aqui estou. Sobrevivi. Mudei, transformei, cresci. Aquelas pedras que um dia me fizeram tropeçar, cair, machucar, já não estão mais aqui.”

Nessa grande escola da vida, talvez seja esta a lição mais importante: aprender que somos capazes de seguir em frente, apesar “de”: maiores, melhores, ancorados na força e na gratidão por tanto ensinamento. Sem mais nem lamento, assim vamos seguindo: diplomados na dor, engrandecidos de amor. Por nós mesmos, pra começo de conversa. Ou de cantoria, como quiser. Do jeitinho que começou este post.

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Arquivado em: Autoestima, Vida
Marcados com: aprendizado, crescimento, dor, força, mudança, terapia

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Comments

  1. Veronice says

    30 de dezembro de 2020 at 10:08

    Que belo texto !!!
    Mas as vezes ne pergunto porque as vezes a dor tem que ser aquele professor cruel, que parece ter prazer em te ver sofrer ? Sei que somos capazes de seguir em frente, mas as cicatrizes de algumas dores voltam a sangrar…..

    Responder
    • Renata Feldman says

      17 de janeiro de 2021 at 21:06

      Compreendo sua pergunta, Veronice, e a dor que vem junto dela. Algumas coisas na vida são mesmo muito pesadas, difíceis de viver e entender.
      Pensar a dor como uma professor cruel e perverso faz doer ainda mais. Professores assim não deveriam carregar a profissão que têm.
      Obrigada pela visita e volte sempre!

      Responder
  2. Salete says

    23 de janeiro de 2021 at 06:55

    Hoje você superou!! Parabéns!

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de janeiro de 2021 at 09:28

      Obrigada, minha querida! Sempre bom te ver por aqui. 🌷

      Responder
  3. Cesar VIEIRA says

    23 de janeiro de 2021 at 10:25

    É mesmo, querida Renata!

    Responder
    • Renata Feldman says

      25 de janeiro de 2021 at 08:19

      Obrigada, Cesar! Abração!

      Responder
  4. Cristiana says

    23 de janeiro de 2021 at 11:22

    Maravilhoso texto

    Responder
    • Renata Feldman says

      25 de janeiro de 2021 at 08:22

      Muito obrigada, Cristiana!
      Seja bem-vinda e volte sempre!

      Responder
  5. Vera Mesquita says

    26 de janeiro de 2021 at 16:53

    Sim, Renata, a dor é como se fosse um remédio amargo ou uma injeção que tem gosto ruim ou dá medo e incomoda, mas depois alivia trazendo alento e força para continuar. A dor pior é a dor do coração, talvez a mais difícil de curar.
    Que pena que seja assim, mas é, e pronto! Faz parte da vida, do crescimento e não podemos fugir dela.
    Lindo post, querida! Parabéns!

    Responder
    • Renata Feldman says

      29 de janeiro de 2021 at 12:42

      Obrigada, minha querida!
      Ao lado da dor que faz parte, há também a capacidade maravilhosa que a vida tem de transformação. Que bom que tem.

      Abraço carinhoso!

      Responder

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