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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Pai

10 de agosto de 2018 por Renata Feldman
18 Comentários. Deixe o seu também.

Semana passada recebi um convite inusitado pelo whatsapp, vindo de uma pessoa muito querida: “Ei, tá boa? Gosta do Fábio Jr? Tô com um lugar na minha mesa, pro show desse sábado, quer ir?”.

Estava em atendimento, só fui ver um tempo depois. Quando pude responder, já havia outra mensagem dela: “É brega, eu sei.”

Nunca me ocorreu ir a um show do Fábio Júnior (não sou fãããã…, muito menos desvairada, como duas cunhadas lindas que eu tenho), mas achei o convite uma delícia. Primeiro pela companhia, pela farra, pelo evento em si. Depois porque o moço tem charme, carisma, amor correndo nas veias e um repertório que a minha geração conhece bem. (Se você faz parte dela, conhece bem “Felicidade”, “Alma gêmea”, “O que é que há?”, “Quando gira o mundo”.)

Pois lá fui eu, feliz da vida. A plateia, majoritariamente feminina, deu um show à parte: beleza, leveza e alegria em uma cantoria afinada acompanhando com os braços cada refrão. Do alto dos seus 64 anos o danado do moço ainda en-canta, é preciso reconhecer, cada letra um monte de suspiros. Saí um pouco de cena, pus pra conversar a redatora publicitária que fui  com a psicóloga que sou e fiquei pensando no quanto os homens precisavam ouvir mais Fábio Jr. Brega ou romântico por natureza, ele sabe dizer o que uma mulher quer ouvir. Elas se desmancham, use isso a seu favor, querido leitor.

Contei tudo isso para chegar no “Pai”. No dele, no meu, no seu. Quando essa música começou a tocar, olhei para a minha amiga e disse: “Ai.” (Quantos ais cabem nessa palavra que a gente aprende a falar tão cedo… Quanto amor, quanto colo, quanta história, gratidão, ensinamento e afeto resumem essas três letrinhas. Quanta saudade e emoção também, é o que sente quem já atravessou a dor de perder quem jamais deveria ter ido embora.)

O tempo passa e essa música continua linda. Uma conversa de filho pra pai, quase uma declaração de amor, nó na garganta abordando o tempo, o sentimento, o afeto, a relação dos dois, enfim. E aí não tem jeito: essas três letrinhas vibram dentro da gente, cada um a seu modo, pela história que tem pra contar. (Ou cantar).

E aí eu te chamo, pai. Te encontro dentro de mim, fora também, a cada bom dia e boa noite, a cada abraço e café da manhã de domingo, a cada riso, prece e alegria que vem dessa nossa composição, dessa nossa sintonia. Que privilégio poder amar você, com todo amor que cabe dentro de mim – letra, rima, ritmo, melodia. Melhor não aparecer nenhum microfone na minha frente. Senão eu juro que canto pra você.

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Arquivado em: Filhos, Homens, Mulheres
Marcados com: Feliz Dia dos Pais!

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Comments

  1. Djavan says

    10 de agosto de 2018 at 14:51

    Se todo homem ouvisse mais o Fábio Jr. os cartórios estariam lotados: o cara gosta tanto de casamento que casou 15 vezes e teve mais de 18 filhos.
    Sei não, sei não … prefiro Djavan insistindo com 1 a 1 !!!
    Brigadú!

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 13:41

      Djavan, você por aqui?!!! Quase perco a voz, sou sua fã de carteirinha, apaixonada por cada música sua!… Li e reli seu comentário várias vezes, você me soa tão familiar!… 🤔
      Quanto ao Fábio, podemos pensar que cada um tem sua forma de amar, Djavan… Se para ele precisou ser assim, foi (é) o caminho dele!…
      Ah, mas voltando ao seu “1 a 1”!… Essa música tem história!… Que tal um self? Me dá um autógrafo? Quero um show!

      Responder
  2. Angela Belisário says

    10 de agosto de 2018 at 15:26

    Olá, como sempre as suas palavras tocam o coração da gente, nos fazendo cair na realidade buscando tudo que está guardado…
    Este ano será o meu primeiro dia dos pais sem o meu pai, a saudade já tá batendo na porta a dias.
    Obrigada pelas lindas palavras, beijo carinhoso

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 16:54

      Angela, minha querida, imagino que não tenha sido nada fácil o seu Dia dos Pais!… Muita saudade, muita falta, muito tudo!… O que conforta é saber que, ao lado da dor, há uma imensidão de amor que irá homenagear o seu pai pra sempre!…
      Abraço carinhoso!

      Responder
  3. Patrícia says

    10 de agosto de 2018 at 16:11

    Renata querida , como gosto de ler tudo que você escreve , é tudo tao puro , tao alma, mexe tanto com a gente .Perdi meu pai aos 7 anos de idade e tive uma mãe maravilhosa que lutou muito para a figura dele não fazer tanta falta .Cresci bem e feliz , hoje tenho uma filha de 3 anos e vejo o encantamento dela com o pai , é tao linda a relação deles .Que Deus abençoe e eles possam curtir muito esse laço maravilhoso .
    Me emocionei com suas palavras para seu pai .Deus te abençoe sempre ! Bjs

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 17:32

      Patrícia querida, fiquei tocada com o seu depoimento, cheio de emoção!…
      Se a gente pudesse, combinava com Deus de não levar pai e mãe tão cedo, o céu podia esperar!…
      Se a vida continua, a sua continuou linda, com laços especiais que dão todo sentido pra vida da gente!…
      Abraço carinhoso, e muito obrigada por cada palavra sua!…

      Responder
  4. Wandalcy says

    10 de agosto de 2018 at 19:02

    Nossa Renatinha!!! Seus textos me emocionam. Que lindeza m, que leveza!!!!!! Beijos.

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 17:43

      Ahh, Wandalcy querida!… O melhor de tudo é ter você dividindo essa emoção comigo, uma alegria enorme pra mim!…
      Abraço carinhoso!

      Responder
  5. Ana Lúcia says

    10 de agosto de 2018 at 19:59

    Que texto lindo! Fui lendo e batendo uma saudade danada do meu pai. Quase 10 anos sem sua presença física mas ainda tão presente em minha vida.
    Curta muiiiiito o seu! Bjs

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 18:00

      O importante, Ana Lúcia, é que por mais que o tempo passe o amor permanece imenso, de uma preciosidade só.
      Na seu coração o seu pai continua vivo, vibrando por cada alegria sua!…
      Abraço carinhoso, minha querida!

      Responder
  6. Márcia says

    10 de agosto de 2018 at 21:24

    … nó na garganta.

    Hoje fazem 6 anos que o meu pai partiu…
    Que o tempo dilua a dor da sua ausência no imenso mar da saudade …

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 20:05

      Ahhh, Márcia querida!… Junto do nó na garganta vem os laços mais lindos, que jamais se desfazem com o tempo!…
      O seu amor eterniza a presença dele na sua vida!
      Abraço carinhoso!

      Responder
  7. Cesar Vieira says

    11 de agosto de 2018 at 11:44

    Obrigado e parabéns por mais este lindo post, querida Renata.

    Cordialmente, Cesar Vieira

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 20:10

      Parabéns pelo seu dia, Cesar, não só no segundo domingo de agosto mas todos os dias!
      Abração!

      Responder
  8. Solange says

    11 de agosto de 2018 at 21:05

    Que amor mais puro!

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 20:14

      Bem assim como você também sente, Solange!… Amor que não se explica.
      Beijo, querida!

      Responder
  9. Cristiane Reis says

    11 de agosto de 2018 at 22:47

    Que lindo! Nada brega! Atual como o amor!
    Um beijo e abraço afetuoso para o Tito e pro André!

    Responder
    • Renata Feldman says

      15 de agosto de 2018 at 20:28

      Sim, Cris, amor, com todas as letras e força que ele tem.
      Abraço carinhoso para os pais da sua vida também!
      🌷

      Responder

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