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Renata Feldman

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Saudade

20 de julho de 2017 por Renata Feldman
14 Comentários. Deixe o seu também.

Quem é que nunca sentiu o coração apertar de saudade?

Aperta, arde, salga, espreme, esperneia.

Saudade tem cheiro de mar, olhos parados lá longe, tontura de uma lonjura que parece não acabar.

Ai. Que bom que acaba. Que bom que a gente pode se perder na quentura boa de um abraço, até ninguém mais te achar.

Achou? Então vai lá e dá mais um. E outro. Mais um, mais um. É tanta saudade que já virou terapia do abraço.

Saudade com prazo de validade é a melhor coisa que existe. Afeto curtido, carinho estendido na ausência que se faz presente de maneira leve, gostosa. Já saudade ad eternum aperta tanto que quase para a circulação, chama o doutor, dor coagulada pode causar trombofilia no coração.

Tem gente que morre de saudade. Tem gente que vive de saudade.

Na impossibilidade de um reencontro concreto, resta a possibilidade de outros abraços. Abstratos, mas não menos carregados de um amor que atravessa o tempo e a dor. Chama o pensamento, acorda a memória e vai. É fechar os olhos e abraçar a lembrança, o sorriso eternizado,  tudo que foi história, o vínculo jamais perdido. No silêncio de um abraço, o coração vai desapertando pra caber quem já se foi; e que na verdade nunca irá. (Saudade a gente sente de quem está longe, lembra deste outro post meu?)

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Arquivado em: Amor, Vida
Marcados com: abraço, afeto, leveza, luto

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Comments

  1. Salete says

    20 de julho de 2017 at 17:41

    Saudades… Ela é muito complicada, pois dói, corrompe o nosso coração. Esta saudade doída, nos amadurece, mas nunca passa, apenas ameniza. Não é masoquismo, mas sempre ela retorna, para nos mostrar que aqueles que vão estão sempre presentes. Como você diz:”…o vínculo jamais perdido”. Bjs

    Responder
    • Renata Feldman says

      20 de julho de 2017 at 18:47

      Ah, Salete, só quem já viveu essa dor para saber o tamanho dela. (Será que tem tamanho?) Maior que a saudade só o amor, esse sentimento que cobre tudo, explica tudo, aumenta tudo.
      Abraço carinhoso e beijo no seu coração.

      Responder
  2. SILVIA BRAFMAN says

    21 de julho de 2017 at 03:13

    Oi super prima. Tem coisa mais cabível que abraço? Dentro dele cabe tudo, né? Na verdade, abraço serve pra tudo! Tem coisa mais melhor que um bom abraço?
    Pior que tem! Abraço com um sorrisão!
    É o que desejo procê. Uns três ou quatro todos os dias, pelo menos!
    Beijos,minha escritora favorita.
    Bom final de semana e aproveita e dá um beijãozão na sua mami. Vivo com saudade dela…

    Responder
    • Renata Feldman says

      21 de julho de 2017 at 09:56

      Silvia querida, tô aqui abrindo um sorrisão enquanto te abraço!… E dentro desse abraço cabe mesmo um tantão de coisas: energia, amor, alegria, sintonia, vínculo, pertencimento, afeto e muito carinho!
      Xá comigo, levo direitinho a encomenda do “beijãozão” praquela que você vive com saudade!…
      (Mais um) abraço apertado!

      Responder
  3. Dalmir Carneiro Trotta says

    21 de julho de 2017 at 07:45

    Bom dia querida. Saudades dos meus ex alunos(as). Saudades dos tempos que convivemos no Pitágoras. Saudades de você. Saudades… beijos. Dalmir Trotta

    Responder
    • Renata Feldman says

      21 de julho de 2017 at 10:00

      Bons tempos, professor querido! É pra dar saudade mesmo.
      Feche os olhos e imagine a turma inteira te dando um abraço gigante.

      Responder
  4. Leo says

    21 de julho de 2017 at 10:25

    Você só sente saudade quando ama e se preocupa com essa pessoa! Nossa como estou com saudades de você mãe!❤️

    Responder
    • Renata Feldman says

      21 de julho de 2017 at 12:04

      Ah, menino, vou te apertaaaar!
      Seu abraço não dá pra descrever, tem que abraçar e abraçar e abraçar até nunca mais sair de lá!…
      Amo você e cada abraço seu.

      Responder
  5. Vera Mesquita says

    22 de julho de 2017 at 19:46

    Só mesmo o calor de um abraço cheio de amor e carinho pode aliviar um coração doído de saudade. E, se a saudade é ad eternum, haja amor, haja carinho! A dor é tão grande que faz doer o peito, o coração, a alma… É preciso encontrar força para eternizar na memória a lembrança boa de quem já se foi…
    Muito lindo o seu texto, Renata! Fiquei emocionada, com o coração doendo…

    Responder
    • Renata Feldman says

      22 de julho de 2017 at 20:54

      Feche os olhos e se sinta abraçada, minha querida. Abraço de luz, amor, aconchego e um calorzinho bom, desses que leva a dor pra bem longe.

      Responder
  6. Cecilia Caram says

    25 de julho de 2017 at 10:54

    Re querida: OBRIGADA PELO POST. Penso que a “saudade do vivido” é a melhor “coisa”, pois não deixa resíduos: o que foi vivido no corpo, na experiência, na vivência, fica na memória de forma indelével. Precisamos de boas memórias pra rechear a alma. Abraço concreto… que delícia! é terapia com força e fala mais que palavras, que podem ser fontes de desentendimentos. O abraço realmente diz e cura muitas “nuances” de nossos sentimentos. Pois o corpo não nega o que quer dizer.

    Responder
    • Renata Feldman says

      25 de julho de 2017 at 21:10

      Ah, como eu amo os seus abraços!
      Eles falam, cantam, recitam até poesia!

      Responder
  7. JB says

    8 de outubro de 2017 at 09:10

    Sinto uma saudade muito grande e peço a mim mesmo que não eu esqueça, porque o tempo não para.
    Se vou em algum lugar e vejo, mãos dadas e olhar fraterno , vejo eu e minhas mãos sozinha. Dá vontade de chorar. Meu único consolo, vivemos intensamente bem.
    A saudade, maior, realmente é a que está distante, mesmo sentindo a presença.
    E caminhando sozinho na minha fé eu vou.
    Este comentário e o desabafo de um anônimo, que mergulhou no seu íntimo, que foi tocado pelas palavras deste Post.

    Responder
    • Renata Feldman says

      8 de outubro de 2017 at 20:59

      Com fé se vai longe, JB. Carregando no coração, para sempre, quem um dia se foi.

      Responder

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