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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Pelos cotovelos

27 de outubro de 2016 por Renata Feldman
4 Comentários. Deixe o seu também.

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Fala sem parar, por falar, se esqueceu (?) de sentir.

Frio? Abandono? Medo? Tristeza? Alegria? Sentimento ainda não descoberto, não nomeado?

Coração tomou anestesia, paralisado de taquicardia, amordaçado ficou, relógio parou. Insônia.

Fala do tempo, do vizinho, do político, do padeiro, da labuta.

Fala da certeza que não tem, do ônibus que não vem, do trampo e do santo, dos milagres tão escassos. Em falta.

“Calor danado, precisando chover.”

Distância doída, cansou  de sofrer.

Sobe morro, desce morro, ladeira e ladainha, “quase morro”.

Que bom que fala. Palavra guardada vira gaveta emperrada dentro da gente.

Gente que é gente ama, sofre, chora, de vez em quando entala pra mais tarde desentalar.

Alívio, orvalho nos olhos, abraço que já nem sonhava mais existir.

Pra alma não ter hemorragia, verborragia. Com todas as letras, dores, pingos, reticências e vírgulas.

Não é pelos cotovelos não. É pelo coração que ela fala, canta, recita, desagua emoção de uma vida inteira.

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Arquivado em: Vida
Marcados com: dor, emoção, sentimento, terapia

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Comments

  1. Cidinha Ribeiro says

    28 de outubro de 2016 at 14:22

    Leve, poético, verdadeiro. Muito bonito, Renata. Gostei demais. Bjs.

    Responder
    • Renata Feldman says

      28 de outubro de 2016 at 21:16

      Ahh, que bom a gente se encontrar através de poesia!
      Abraço carinhoso, Cidinha!

      Responder
  2. Vera Mesquita says

    29 de outubro de 2016 at 13:51

    Ah… Renata, como sempre, você me emocionou! Meu coração disparou! Taquicardia! Ansioso, quer falar… Mas minha alma, às vezes, se tranca. E o pobre do coração, tão necessitado de desaguar pelo menos um fio de emoção, sofre calado, amordaçado. Por pouco não tem uma hemorragia e para de uma vez por todas…
    Obrigada, minha querida, por me ajudar a desemperrar meu coração e minha alma!

    Responder
    • Renata Feldman says

      31 de outubro de 2016 at 21:08

      Deixa o coração falar, deixa a alma ser!… Pela janela dos seus olhos vejo o sol entrar, mesmo quando tudo parece nublado!….
      Abraço cheio de carinho, Vera!…

      Responder

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