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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Tristeza, pura e simplesmente

22 de abril de 2015 por Renata Feldman
12 Comentários. Deixe o seu também.

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Coisa mais fora de moda essa tal de tristeza.

Hoje em dia o chique é ter depressão, se afundar dez palmos abaixo do chão, cair de cama, fazer greve de fome.

Tristeza a gente sente e pronto. De uma simplicidade que dispensa prontuário médico, bula de remédio, maca ou motivo.

Sem maiores explicações ela chega e se instala calada, fazendo barulho no coração.

Sem ser convidada ela chega de mansinho, sem alarde ou alarme, sem o charme que a alegria tem.

Apenas entra, fica, adormece e se enternece com a dor que venta. Frio.

Sem pedir licença, sem recusar abraço e lenço, a tristeza põe as cartas na mesa.

Quebra o jejum, quebra o silêncio, enche os olhos de goteira.

(E ainda há quem diga que é besteira.)

Menospreza a moça não, faz as honras da casa, põe a louça mais bonita.

Tristeza gosta de tomar ar depois de dar o ar da graça.

Vai passar.

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Arquivado em: Vida
Marcados com: depressão, lamento, tristeza

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Comments

  1. Andre Lemos says

    23 de abril de 2015 at 11:20

    Linda mensagem. No final eu ainda consegui rir um pouco, pois interpretei que sua dica seria passar roupa para passar a tristeza…. coloque no pacote então lavra louça, encerra o chão, e lavar roupa … rs

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de abril de 2015 at 12:11

      O riso é remédio, Andre. Sopro gostoso pra tristeza não se demorar na “casa do interior da gente”. Com esse tanto de coisa pra fazer então (rsss), aí é que ela vai embora rapidinho.

      Beijo

      Responder
  2. moema says

    23 de abril de 2015 at 11:27

    Só sei que é assim. Não da pra nomear mas sabemos que tem a ver com ela, triste profunda. Só sentir, encarar e pedir pra um dia passar. Sem incomodar ninguém, só curtindo o silêncio, sem nem tentar entender. É como um queimado. Arde na hora, depois arde mais, depois repuxa, depois da casquinha e um dia melhora. Mas a marquinha fica lá tempos e tempos.

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de abril de 2015 at 12:13

      E como essa marquinha nos ensina, Moema. Tanto e tanto, e mais um tanto.

      Aprender a lidar com a tristeza é uma arte. Haja coração, essa nossa matéria-prima mais preciosa.

      Bj

      Responder
  3. Vera says

    23 de abril de 2015 at 12:34

    Ai que lindo! É a pura verdade.

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de abril de 2015 at 12:43

      A tristeza traz vários “ais”, Vera. Mas até o que é mais doído consegue ser lindo, dependendo do nosso olhar.
      Bj!

      Responder
  4. Patrícia says

    23 de abril de 2015 at 14:20

    A tristeza é a mais atrevida, toma posse, nos vira do avesso, até o nosso recomeço!

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de abril de 2015 at 14:45

      Muitas vezes é no lado avesso que encontramos a tão esperada chance de recomeço, Patrícia.
      E é aí que colocamos a tristeza para dormir.
      Bj!

      Responder
  5. Vera Mesquita says

    23 de abril de 2015 at 16:51

    Só mesmo os poetas e poetisas, como você, podem escrever tão lindo sobre um tema tão “triste”!…

    Responder
    • Renata Feldman says

      23 de abril de 2015 at 17:39

      Obrigada, Vera.
      Somos todos poetas nesse grande livro que é a vida.
      Os capítulos “tristes” também fazem parte, e nem por isso perdem sua beleza.
      Bj!

      Responder
  6. Paulo says

    10 de outubro de 2015 at 13:11

    Linda imagem,ameiiiiii

    Responder
    • Renata Feldman says

      11 de outubro de 2015 at 12:50

      Obrigada, Paulo, muito bem-vindo!

      Responder

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