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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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“A teoria de tudo”

20 de março de 2015 por Renata Feldman
12 Comentários. Deixe o seu também.

a-teoria-de-tudo

As luzes se acenderam. O letreiro subiu. O lenço encharcou.

Saí do cinema mas o filme não saiu de dentro de mim.

“A Teoria de tudo” coloca em prática a temática que nos acompanha desde sempre: o tempo, este inexorável e (nem sempre) tenro senhor.

Que horas são? O que você fez hoje? E ontem? Como tem passado?

Quando nasceu? Quando morrerá?  O que fará nos próximos meses, anos, décadas a fio? Vazio. Páginas em branco para você preencher como quiser, puder e sonhar. Não tão simples assim. Mas possível, sim.

Suas escolhas. Suas ideias. Seus projetos, desafios, desatinos. Sua viuvez, seu casamento. Sua lua, sua labuta, seus neurônios já cansados, suas fórmulas brilhantes. Latim ou esperanto?

Astrofísica, termodinâmica, química, sintonia, serotonina, corpo, cosmologia, tantas “ias”. Tantos “ais”.

E se você pudesse voltar no tempo, o que faria? (…)

Impossível voltar a fita, sinto lhe dizer. O que dá é para olhar pra frente e seguir adiante, avante, lá onde a vida te espera.

Stephen Hawking, protagonista do filme e de uma vida absolutamente linda, foi um desses caras. Aos 21 anos recebeu o diagnóstico de  ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), três letras que contém uma doença rara, degenerativa, incurável, paralisante. Literalmente.

Perdeu os movimentos, a  fala, a força para manter a cabeça erguida. Mas só fisiologicamente. Ganhou o amor da sua vida, três filhos, uma cadeira de rodas, uma traqueostomia, um sintetizador de voz, três netos e uma carreira brilhante como pesquisador, professor, astrofísico, descobridor de teoremas, partículas subatômicas, buracos negros e cenas as mais lindas: “- Olha só o que nós fizemos”, disse para sua mulher ao contemplar os filhos correndo pelo jardim.

Os médicos deram apenas dois anos de vida. Deus deu mais 52, e Hawking continua “de pé” até hoje. “Logo Deus”,  tão antagonizado nas suas teorias, tão presente no seu ateísmo e também em uma de suas frases mais lindas: “Enquanto houver vida, haverá esperança.”

Amém, Stephen Hawking. Que através da sua história possamos enxergar o tempo com um olhar mais amoroso, acreditando que até mesmo as teorias mais difíceis podem ser colocadas em prática.

Eu, que jamais imaginei me encantar pela física, muito antes pelo contrário, aqui estou, fascinada por tudo o que aprendi com você nestas duas horas de filme. Muito obrigada.

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Arquivado em: Amor, Família, Homens, Trabalho, Vida
Marcados com: Deus, doença degenerativa, esperança, Stephen Hawking

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Comments

  1. Cristiane says

    21 de março de 2015 at 09:35

    Renata, como é encantador acordar e ler seu post, tão encantado, tão cheio de vida, tão tudo!

    A cada dia sinto-me especial por acompanhar sua brilhante carreira, “Suas escolhas. Suas ideias. Seus projetos, desafios…”.

    Você nos presenteia a cada texto.

    Obrigada!

    Responder
    • Renata Feldman says

      21 de março de 2015 at 10:08

      Muito obrigada, Cristiane! Seu encantamento vem como um presente que desembalo com alegria, letra por letra.
      Abraço carinhoso!

      Responder
  2. Cidinha Ribeiro says

    21 de março de 2015 at 11:39

    Renata, o encantamento do viver está mesmo no encontro: do amor, do conhecimento, da coragem, da fé, da esperança, da beleza do cotidiano. Que bom esse seu grande encontro com Stephen Hawking! Aproveite as boas lembranças dele. Grande abraço, amiga!

    Responder
    • Renata Feldman says

      21 de março de 2015 at 15:25

      Ah, Cidinha… Foi mesmo um lindo encontro, você tinha que ver!… E como eu adoraria encontrá-lo ao vivo e em cores, num almoço de domingo!
      Não perde o filme!
      Abraço carinhoso!

      Responder
  3. Vera Mesquita says

    21 de março de 2015 at 21:43

    Que bela reflexão, Renata! Cada dia você me surpreende mais! Que bom poder beber dessa “fonte”! É um privilégio! Obrigada!

    Responder
    • Renata Feldman says

      21 de março de 2015 at 21:56

      Tintim, Vera! Ao tempo vivido com reflexão, alegria e emoção!
      Não deixe de ver o filme, você vai se encantar!…
      Abraço carinhoso!

      Responder
  4. Patrícia says

    25 de março de 2015 at 18:52

    A nossa faculdade de formar uma imagem a partir do que lemos e do que escutamos, é muito interessante e nos prega peças.
    Outro dia conheci uma moça famosa pelo que ela escreve e pelo que faz para acalmar o coração das pessoas. E a imagem que fiz dela foi completamente diferente do que fui apresentada. Simplesmente, amei! Parabéns pelo que você faz!

    Responder
    • Renata Feldman says

      25 de março de 2015 at 19:53

      E eu, Patrícia, “outro dia conheci uma moça famosa” pela mãe especial que é. Lindos encontros a vida nos reserva, não é?
      Muito obrigada pelo carinho!
      Bj

      Responder
      • Paula says

        27 de março de 2015 at 13:16

        E que sorte eu tenho de ter a “moça famosa pela mãe que é” e a “moça famosa pelo o que ela escreve e pelo que faz para acalmar o coração das pessoas” bem pertinhas de mim!!

        Responder
        • Renata Feldman says

          28 de março de 2015 at 18:01

          A vida nos presenteia com conexões muito especiais, Paula. Fico feliz de fazer parte da sua “sorte”, também me sinto privilegiada!…
          Beijos, querida!

          Responder
  5. Carlos Henrique says

    13 de maio de 2015 at 09:55

    Excelente artigo Renata! Realmente o filme nos encanta com a quantidade de mensagens e ensinamentos que ele nos passa. A 1º esposa dele também merece os méritos por acreditar e ajudá-lo em momentos difíceis, mostrando que o amor é a coisa mais pura e sincera da humanidade.

    Fica aí a reflexão a todos. Quem não assistiu ao filme, assista e encante-se.

    Responder
    • Renata Feldman says

      18 de maio de 2015 at 22:14

      Obrigada, Carlos Henrique! E assim saímos do cinema, cheios de encantamento e ideias na cabeça, pensando nas teorias e práticas que nos movem.
      Você tem razão, a primeira esposa de Hawking tem um papel nobre, especial.

      Abraço!

      Responder

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