• Início
  • Apresentação
  • Clínica
  • Livros
  • Palestras
  • Entrevistas
    • TV
    • JORNAL
    • RÁDIO
    • REVISTA
  • Pesquisas
  • Artigos
  • Contato

Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

  • Amor
  • Família
  • Autoestima
  • Trabalho
  • Vida
  • Homens
  • Mulheres
  • Mães
  • Filhos

Torcida

14 de julho de 2013 por Renata Feldman
10 Comentários. Deixe o seu também.


Não entendo muito de futebol. A única vez que fui ao campo foi para fazer um trabalho de antropologia da faculdade, com um bloquinho na mão, de costas pro jogo, observando o comportamento da torcida.
Tenho em casa motivos de sobra para ser perita no assunto: um marido apaixonado pelo Galo, um filho que chora de emoção quando ele faz gol, uma filha que ficou “amiga” do Bernard.
Meu avô, se visse isso, ia estribuchar: antes de se tornar médico pneumologista, antitabagista ao extremo, foi artilheiro do Palestra Itália, atual Cruzeiro.
Mas a vida é assim mesmo. Para não dar espaço para a concorrência, o Dé mandou fazer um quadro assim que o Léo nasceu, e já na maternidade todo mundo lia: “Papai, obrigado por eu ter nascido atleticano.” (Desculpa, vô, mas tive que aderir à torcida.)
Não entendo muito de futebol mas trabalho apaixonadamente com as emoções. Perdas e ganhos, alegria e tristeza, medo e coragem, derrota, vitória e tantas outras dicotomias passeiam diariamente no meu consultório. Na estante, potes de vidro carregam pedras coloridas, cada um com um rótulo: AMOR, ALEGRIA, PAZ, ESPERANÇA. Para este último, cheio de pedras verdes, costumo apontar o dedo quando vejo à minha frente olhos vazios de crença, esvaziados de esperança.
Sem muito entender de pênaltis, faltas e arbitragem, no último jogo histórico do Galo contra o Newell’s Old Boys fui tomada pela emoção que tomou conta do estádio. Um torcedor atirou ao campo um terço que o goleiro Victor ajeitou no cantinho do gol. Um técnico aflito carregava Nossa Senhora estampada no peito, sem saber que era Ela que o carregava. A energia caiu, fazendo elevar a vibração da torcida com o refrão mais lindo e comovente de todas as torcidas: “Eu acredito! Eu acredito! Eu acredito!”
E dessa energia fez-se a luz. Da luz fez-se a emoção da vitória. Da vitória fez-se a confirmação do tanto que é preciso acreditar na força que as coisas têm quando precisam acontecer.

Compartilhe no Facebook! Compartilhe no Twitter!

Relacionados

Diante do muro Receita do Amor em Pedaços Bênção de pai Cura de quê?!

Arquivado em: Família, Homens, Vida
Marcados com: esperança, fé, futebol, Galo, vitória

Seu comentário é muito bem-vindo Cancelar resposta

* Campos obrigatórios. Seu endereço de e-mail não será publicado.

Comments

  1. Aline says

    15 de julho de 2013 at 13:04

    Renata querida, vi sua ligação na sexta, na hora que vc ligou meu cel estava no modo reunião… sorry…! Obrigada pela lembrança e pelo carinho de sempre! Vou dar um pulinho aí em BH na próxima semana, te ligo, quem sabe a gente consegue se ver? Adorei a foto… linda família!!! Bjoo…

    Responder
  2. Renata Feldman says

    16 de julho de 2013 at 11:22

    Amiga querida, que bom te ver por aqui! Só faltava te servir um cafezinho com um bolo bem gostoso!
    Beijos com saudade!

    Responder
  3. Dalmir Trotta says

    26 de novembro de 2014 at 10:18

    Eu acredito… Saudações Atleticanas.

    Responder
    • Renata Feldman says

      27 de novembro de 2014 at 09:04

      Quem acredita realiza.

      Saudações atleticanas, Dalmir, cheias de vitória!…

      Responder
  4. Andre says

    26 de novembro de 2014 at 13:12

    Sempre acreditei no nosso amor !!! Lindo texto. Obrigado

    Responder
    • Renata Feldman says

      27 de novembro de 2014 at 09:06

      Linda crença, linda história. Como não acreditar, amor?…

      Responder
  5. Aline de Lima Muniz Macedo says

    26 de novembro de 2014 at 14:53

    Que honra ter sido sua aluna! Que leveza têm seus textos!
    A emoção de ser atleticano é real, isso tudo é muito real.
    Torcer apaixonadamente, participar efetivamente de uma decisão sem jogar. Faço minha a frase do quartinho do seu filhote (risos)… Ao meu querido pai: “Papai, obrigada por eu ter nascido atleticana!”

    Abraços!

    Responder
    • Renata Feldman says

      27 de novembro de 2014 at 09:07

      Que alegria ter você “dizendo presente” aqui no blog, Aline.
      Obrigada por compartilhar da sua torcida e da sua emoção comigo!

      Abraço carinhoso!

      Responder
  6. Vera Mesquita says

    26 de novembro de 2014 at 16:07

    Querida Renata! Como você sabe tocar o coração das pessoas! Não sou “muito atleticana”, e muito menos cruzeirense. Ultimamente ando meio esvaziada de tudo… Mas, lendo o seu texto, fiquei emocionada… Que lindo! Parabéns! Beijo!

    Responder
    • Renata Feldman says

      27 de novembro de 2014 at 09:09

      Independente do time, Vera, o importante é a gente se preencher, se encontrar.
      Que bom que o meu texto provocou isso em você.

      Abraço carinhoso!

      Responder

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir. Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Post para você

Deixe aqui o seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.

Veja sua caixa de entrada ou pasta de spam para confirmar sua assinatura.

Busca

Direito autoral

Os textos deste blog são de autoria de Renata Feldman. Caso queira reproduzi-los, gentileza indicar o crédito (Lei Federal nº 9610, de 19/02/98)

Arquivo do blog

Posts favoritos

História de amor

Eles se gostaram, se enamoraram, se casaram. Combinaram de jamais perder o encanto, jamais desafinar o canto, jamais se perderem de vista. Criaram um ritual de comemorar o aniversário de [Ler mais …]

Angústia

Bolo no estômago, dor no peito, noites em claro. Quem nunca teve angústia que respire aliviado. Quando ela vem, não avisa nem pede licença. Arromba a porta da alma, paralisa os [Ler mais …]

Mergulho

A resposta pra tudo? Amar. Do jeito que se aprendeu a rimar até mesmo o que não tem rima. Sina, sino, sinto em mim a força e a brandura que [Ler mais …]

Presente

Não, você não está sozinho. Não é o único a colecionar traumas de infância, espinhas de adolescente, medos de gente grande. Se olhar pra trás vai enxergar um tanto de [Ler mais …]

Encontro marcado

Tomou um banho de horas. Shampoo, condicionador, esfoliante, óleo de maracujá para acalmar o mundo que costuma carregar nas costas. Pintou as unhas, passou perfume, hidratou as rugas, passou a [Ler mais …]

Rotina de trabalho

Trabalho no oitavo andar com vista pro mar. Entre uma pausa e outra, café com biscoito, descanso os olhos sobre o verde-azul infinito que decora o fundo de tela do [Ler mais …]

Falta

A história você já conhece: a gente nasce, cresce, envelhece e morre um dia. (Não necessariamente nesta ordem.) Mas o tal do morrer assusta, por mais “natural” que seja. É [Ler mais …]

© 2014 · Renata Feldman. Todos os direitos reservados. Design by Roberto Lopes.