• Início
  • Apresentação
  • Clínica
  • Livros
  • Palestras
  • Entrevistas
    • TV
    • JORNAL
    • RÁDIO
    • REVISTA
  • Pesquisas
  • Artigos
  • Contato

Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

  • Amor
  • Família
  • Autoestima
  • Trabalho
  • Vida
  • Homens
  • Mulheres
  • Mães
  • Filhos

Tempo das cavernas

28 de março de 2013 por Renata Feldman
8 Comentários. Deixe o seu também.


Adultos, hora do recreio.
Prepare-se para a pipoca, o riso e a emoção de “Os Croods”, um filme impactantemente delicioso.
Impactante pelos cenários coloridos, abalos sísmicos em terceira dimensão, invenção do fogo. (Sim, você quase havia se esquecido que ele foi inventado um dia.)
Prepare-se para conhecer uma típica família do tempo das cavernas, conectadíssima com a fome, os perigos do mundo lá fora, a necessidade de sobrevivência.
Prepare-se para se encontrar com o seu adulto pós-moderno que, embora preso em outras cavernas, ainda morre de medo do escuro. De medo de amar. De se encontrar. De virar gente grande. De voar, de ser, de simplesmente viver. (Viver é perigoso, meu caro.)
Em quantas cavernas mais você tem se escondido? Por trás de qual celular, debaixo de qual cobertor, engolindo quantos analgésicos pra dor?
A DreamWorks não colocou isso lá na ficha técnica, mas Guimarães Rosa devia estar lá, no maior de todos os letreiros, lembrando que “o que a vida quer da gente é coragem”. Coragem de transpor montanhas, desenterrar-se de areias movediças, descobrir novas paisagens, sair do lugar, romper com o escuro. (Olha o fogo aí fazendo todo o sentido.)
Foi-se o tempo que medo era invenção de criança. Hoje os pequenos tem medo de mosquito da dengue, mas são os adultos que acendem o abajur à noite, às voltas com os seus fantasmas.
Como se não bastasse, o filme ainda tem um quê especial de constelação familiar quando a filha rebelde se enche de coragem para tomar o pai medroso. Na energia de um abraço, na ligação de um “eu te amo”, no abismo da dor de uma grande perda, o que acontece é força.
Adultos, ao trabalho.

Compartilhe no Facebook! Compartilhe no Twitter!

Relacionados

Receita do Amor em Pedaços Herança Medo de avião Valente

Arquivado em: Família, Vida
Marcados com: força, medo

Seu comentário é muito bem-vindo Cancelar resposta

* Campos obrigatórios. Seu endereço de e-mail não será publicado.

Comments

  1. Rita de Cassia Ribeiro says

    28 de março de 2013 at 08:00

    Amei, amei, amei c força querida Renata!!!

    Q belo texto sobre coragem tendo como pano de fundo ‘Os Croods”, o fogo e ainda nos presenteando com uma das mais lindas citações de Guimarães Rosas!!! Sim, sim…ao trabalho! É o mínimo q podemos fazer diante um encorajamento tão contundente, mas permeado com a delicadeza de sempre!!!

    Com carinho.

    Bj Rita de Cássia

    Responder
  2. Renata Feldman says

    28 de março de 2013 at 09:14

    Que comentário mais lindo, Rita!
    Muito obrigada!
    Um abraço carinhoso!

    Responder
  3. PC says

    28 de março de 2013 at 12:23

    Tô indo com Tomás hoje, ver se eu aprendo um pouco de coragem. Ele vai fazendo a tradução simultânea, nas horas que meu medo não me deixar entender…
    Depois te conto.

    Beijos,

    PC

    Responder
  4. Renata Feldman says

    28 de março de 2013 at 12:25

    Coragem você ENSINA, querido PC, aos montes!… Vocês vão adorar, depois me conta.
    Dá um abraço de urso no Tomás.

    Responder
  5. Ana says

    31 de março de 2013 at 17:13

    Que legal, Renata! Fiquei curiosa. Quero assistir tbm!
    O que vc falou sobre o medo que os adultos sentem, é bem verdade. Enquanto as crianças estão por aí empolgadas com os toboáguas, com as montanhas russas e com o volume alto do cinema, tem muito adulto com medo aventurar-se na vida! Mãos à obra!
    Um beijo, querida!

    Responder
  6. Renata Feldman says

    31 de março de 2013 at 22:58

    Você vai gostar, Ana. Taí um filme infantil feito especialmente para as crianças que nos habitam. Beijo carinhoso, querida!

    Responder
  7. Cristina says

    26 de outubro de 2022 at 14:59

    Muito legal Renata, assisti já faz muito tempo, então nem me ligava na questão sistêmica naquela época, então hora de revê lo.
    Verdade, com os passar dos anos os fantasmas mudam, mas continuam presentes ……

    Responder
    • Renata Feldman says

      9 de novembro de 2022 at 11:38

      Interessante assisti-lo com esse olhar, não é? Tem uma série que estou doida para ver, que é pura Constelação Familiar: “Uma nova mulher”, no Netflix. Fica a dica.

      Responder

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir. Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Post para você

Deixe aqui o seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.

Veja sua caixa de entrada ou pasta de spam para confirmar sua assinatura.

Busca

Direito autoral

Os textos deste blog são de autoria de Renata Feldman. Caso queira reproduzi-los, gentileza indicar o crédito (Lei Federal nº 9610, de 19/02/98)

Arquivo do blog

Posts favoritos

História de amor

Eles se gostaram, se enamoraram, se casaram. Combinaram de jamais perder o encanto, jamais desafinar o canto, jamais se perderem de vista. Criaram um ritual de comemorar o aniversário de [Ler mais …]

Angústia

Bolo no estômago, dor no peito, noites em claro. Quem nunca teve angústia que respire aliviado. Quando ela vem, não avisa nem pede licença. Arromba a porta da alma, paralisa os [Ler mais …]

Mergulho

A resposta pra tudo? Amar. Do jeito que se aprendeu a rimar até mesmo o que não tem rima. Sina, sino, sinto em mim a força e a brandura que [Ler mais …]

Presente

Não, você não está sozinho. Não é o único a colecionar traumas de infância, espinhas de adolescente, medos de gente grande. Se olhar pra trás vai enxergar um tanto de [Ler mais …]

Encontro marcado

Tomou um banho de horas. Shampoo, condicionador, esfoliante, óleo de maracujá para acalmar o mundo que costuma carregar nas costas. Pintou as unhas, passou perfume, hidratou as rugas, passou a [Ler mais …]

Rotina de trabalho

Trabalho no oitavo andar com vista pro mar. Entre uma pausa e outra, café com biscoito, descanso os olhos sobre o verde-azul infinito que decora o fundo de tela do [Ler mais …]

Falta

A história você já conhece: a gente nasce, cresce, envelhece e morre um dia. (Não necessariamente nesta ordem.) Mas o tal do morrer assusta, por mais “natural” que seja. É [Ler mais …]

© 2014 · Renata Feldman. Todos os direitos reservados. Design by Roberto Lopes.