Não, você não está sozinho.
Não é o único a colecionar traumas de infância,
espinhas de adolescente, medos de gente grande.
Se olhar pra trás vai enxergar um tanto de coisa.
Seus fantasmas, seus tesouros,
seu baú cheio de pó e cadeado.
Mas a vida pede cadência, meu amigo.
Pede que se olhe pra frente, cabeça erguida,
um passinho por favor.
O sol já nasceu e morreu um trilhão de vezes,
a água que passou naquele rio não passa mais,
só se faz 50 anos uma vez.
O que é que você está fazendo
com esse controle-remoto na mão?
Tentando controlar o quê?
O tempo, o espaço, a chuva, a vida do vizinho,
sua vida já tão escoada?
Dentro de você a imagem está congelada
mas lá fora o amanhecer leva só algumas horas
para anoitecer.
Passou, acabou, não existe mais. Puf.
Daqui pra frente, limpa a mente.
Pega o controle e dá um play na sua música preferida.
Refresca as ideias, dança na chuva,
areja a memória, dê boas lembranças ao passado.
O presente é seu e foi feito para ser desembrulhado
com leveza e alegria.
Avante.
Roberto Ojeda says
É isso ai! :O)
Renata Feldman says
Vamo que vamo, Roberto!
Abraço!
Anonymous says
Rê,
MARAVILHOSO! POÉTICO!
BEIJOS,
ROSI
Renata Feldman says
Obrigada, Rosi!
Beijos carinhosos
Flávia says
Suas palavras surgiram como um “presente” no momento em que as li. =)
Renata Feldman says
Que alegria poder presentear você, Flávia.
Muito obrigada pela visita, volte sempre!