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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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“Cãoprei” a ideia

23 de fevereiro de 2012 por Renata Feldman
10 Comentários. Deixe o seu também.

Sei não. Acho que não estou bem. Devo ter batido com a cabeça no chão.
Resolvi acatar a ideia – a princípio maluca, visionária, quase fictícia – de dar pro Léo um presente que eu jamais pensei em dar: um cachorro.
Exato. Desses que latem, mordem “de brincadeirinha” (espero), fazem xixi e cocô no tapete, roem os marcos das portas e te amam incondicionalmente. (Já viu esse filme antes?)
Foi tanta insistência, tanta súplica, tanta chantagem emocional e declaração de amor que eu não resisti. Abri o coração e antes que ele feche já estou comprando, com a super ajuda da minha querida irmã veterinária, os acessórios – caminha, osso, bolinhas e o tal do tapetinho mágico que é o lugar certo para ele fazer suas necessidades. (Viva a tecnologia, a perseverança e a psicologia. Que Deus me ajude.)
Meu dilema é se compro ou adoto, mas estou mais para a segunda opção. Gesto nobre, responsabilidade social e uma gratidão pro resto da vida. Au auuuuuuuuuuuuu.
No mínimo, acho que vai ser uma experiência interessante. Estou adorando a ideia de que dar um cachorrinho pro Léo vai provocar nele um senso maior de responsabilidade. É o que tenho dito:
– Léo, Léo… Pra cuidar de um cachorro você tem que aprender a cuidar primeiro de você. E isso vale para escovar os dentes (inclusive o do bichinho, diariamente), tomar banho, guardar seu tênis no armário e não deixar as peças de lego espalhadas pelo chão. (Caso contrário, você perde o cachorro e o foguetinho de lego. E aí seu melhor amigo vai pro espaço.)
Ok, ok, me convenci. O coração amoleceu e eu já me apeguei ao bichinho antes mesmo dele chegar. Bendita afetividade e amor pelos filhos. O duro foi convencer o Dé, que não estava nem querendo cogitar a ideia, a “cãoprar” a ideia. Mas afinal de contas são 3 contra 1, e eu prometi a ele que seria um preto e branco, atleticano na raça.
O problema agora vai ser me livrar das minhocas. Isso mesmo o que você leu. Mi-nho-cas. Acho que estou com um miniveterinário precoce em casa. Cê acredita que o Léo trouxe pra casa, lá da horta da escola, uma embalagem de margarina cheia de terra com seis minhocas se enroscando lá dentro? E com um furinho pra elas respirarem, onde eu quase meti meu dedo? (…) Blarghhhhh. O danadinho chegou com a cara mais lavada do mundo, apresentando pra Pat, nossa ajudante, suas “minhocas de estimação”. E queria porque queria deixá-las no quarto, ao lado do aquário. (Ia ser uma festa pro peixe.) Ela que não deixou. E ontem, uma semana depois, fui descobrir as minhocas lá na área.
Blarghhhh de novo. Sou mais o cachorro.
E se você é da mesma opinião, divida aqui comigo sua experiência. Todas as dicas do mundo são muito bem-vindas para essa dona de cachorro de primeiríssima viagem.
Au-mém.

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Arquivado em: Filhos
Marcados com: adoção, cachorro, Léo, minhocas

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Comments

  1. PC says

    23 de fevereiro de 2012 at 22:51

    Ciça já levou morcego achado na rua pra petshop.
    – Pode tratar que papai paga!
    De lá pra cá, passaram-se mais de 20 anos e nossa vida já se iluminou com o Bright, com a Donda, com a Cuinã, com a Tora, com a Nera. Hoje, no Meu Sítio, a gente tem o Miro, o Fidel e agora o Brutus. Em casa, o Bright Neto.
    Quando morre, a gente morre, jura que nunca mais.
    Mas a capacidade da gente se enternecer por causa deles é infindável.
    Léo, cuida dele direito que vai ser a melhor coisa da vida de vocês.

    Responder
  2. Renata Feldman says

    23 de fevereiro de 2012 at 23:08

    Ah, meu Deus, morcego de estimação é demais, PC!…
    Isso é que é time de feras, amanhã mesmo vou mostrar seu comentário pro ferinha daqui.
    Beijo!

    Responder
  3. Anonymous says

    24 de fevereiro de 2012 at 07:32

    Oi (“fessora”) Renata! Acredite, você não poderia ter tido uma idéia melhor!
    Crianças e cães são, de longe, as melhores coisas que Deus fez!
    Para o Léo será sim uma grande oportunidade de amadurecimento, além de momentos de folga em que os dois estarão entretidos bagunçando a casa toda juntos…rs
    Para a família, é mais uma criança. E é sábio aquele que disse que uma criança sempre alegra o lar e une uma família.
    Claro que vão existir necessidades fisiologicas fora do lugar adequado, móveis levemente marcados e choros na madrugada.
    (tradução: cocô debaixo da mesa, xixi no tapete, uma perna de cadeira sem recuperação e os vizinhos reclameando…rs)
    Mas basta um tempinho de adaptação e treinamento para que isso passe.
    Porém, a alegria e o amor que estes bichinhos oferem pra gente não tem fim.
    Quem disse que só amor de mãe é incondicional, nunca teve um cachorro.
    Afinal, como diz um post recente no Facebook: “Eles podem destruir seus sapatos, seu jardim, seus móveis; mas nunca seu coração”.
    Fernanda Isabella B. Chamone

    Responder
  4. Renata Feldman says

    24 de fevereiro de 2012 at 13:18

    Fernanda querida,
    Seu comentário só me motiva ainda mais a “cãoprar” essa ideia deliciosa e totalmente nova para mim!
    Obrigada pelo apoio!
    Beijos carinhosos,
    “Fessora” (que delícia ouvir isso!…)

    Responder
  5. Cíntia says

    24 de fevereiro de 2012 at 13:49

    Olá Renata (saudades da minha ex professora super fofa da Estácio).
    Seu blog é muito legal, seus textos são doces e divertidos. Adorei!
    Que ótima sua idéia de adotar um cão! É um gesto muito nobre. Eu e o Tiago (meu marido) temos 3 cães (Nala,Coti e Sherlock) e são todos adotados. E digo, são a alegria da casa, sem eles nossa vida não seria tão legal o quanto é!
    Além de fazer bem para os pequeninos, faz bem também para os adultos. Te contar algo, tenho colegas que melhoraram o estado de saúde após ter um cão em casa (casos de depressão e de fisioterapia). Minhas sobrinhas amam meus cães, se divertem muito quando vão em minha casa.
    E realmente, eles transbordam amor e alegria, são seres puros!

    Responder
  6. Renata Feldman says

    24 de fevereiro de 2012 at 17:07

    Querida Cíntia,
    Fico muito feliz e animada com o seu comentário!
    Concordo com você – e tenho visto isso na minha prática do consultório – o quanto um cachorro pode ser terapêutico e essencial na vida de uma pessoa, o que dizer de uma família inteira.
    Estou mesmo decidida a adotar, essa foi a opinião unânime!
    Obrigada pela visita, volte sempre!
    Beijos carinhosos,

    Responder
  7. Moema says

    11 de março de 2012 at 14:48

    Re, adorei seus receios quanto ao novo membro da família! Ahaha… Vc irá se apaixonar por ele. Bjos

    Responder
  8. Renata Feldman says

    11 de março de 2012 at 23:26

    Agora é tarde, Moema. Já me apaixonei…
    Beijos carinhosos!

    Responder
  9. Mariana says

    2 de setembro de 2012 at 15:41

    Eu amo a meu cachorro e ele é parte da minha vida. Sinto que é uma pessoa e não um animal.
    Vai comigo a todas partes, e quando recebo um delivery em moema baixa comigo a recebe-lo.

    Responder
  10. Renata Feldman says

    2 de setembro de 2012 at 22:57

    Sei como é, Mariana… Tenho uma irmã veterinária e “mãe” de dois cachorros que ama esses bichinhos mais do que gente!…
    Obrigada pela visita, volte sempre!

    Responder

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