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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Palhaço também é gente

10 de novembro de 2011 por Renata Feldman
24 Comentários. Deixe o seu também.

Se você ainda não assistiu “O Palhaço”, do talentoso Selton Mello, dê um “pause” na leitura e vá se emocionar com esse filme que é cheio de poesia e graça. Depois voltamos a conversar, que é pra não estragar a surpresa.
Se você já assistiu, ajeite-se bem na cadeira e vamos lá, prosear sobre a vida. A vida sobretudo de um palhaço profundamente triste, esvaziado de alegria, a despeito de ser palhaço. (É. Acontece. Palhaço também é gente.)
Poderia gastar dez posts discorrendo sobre o talento desse moço que é tão competente naquilo que faz. Mas falando agora como psicóloga, e não só espectadora, confesso que fiquei impressionada com o tanto de tristeza que ele conseguiu passar pela tela. Uma tristeza pungente, doída, dessas que pesam a alma como se ela carregasse pedra. E agora não vou falar nem como psicóloga nem espectadora, mas ser humano simplesmente, reles mortal que também tem os seus dias de tristeza. Nunca vi um sentimento ser transmitido de forma tão fidedigna e contundente. Tristeza contagiante, paralisante (em alguns momentos paralisava até a minha mão dentro do saco de pipoca).
O detalhe lindo do filme é o nome do circo: Esperança. Parece um detalhe bobo, simples, mas cheio de sentido para um palhaço que não dava mais conta de fazer o público rir (“E quem é que vai me fazer rir?”, pergunta ele uma hora). Movido pois pela esperança de ver essa tristeza se transformar em alegria – alegria de viver, pura e simplesmente – Pangaré deixa o circo pra trás e vai em busca da vida. Da sua vida, que fique bem claro. Leva no bolso a certidão de nascimento amassada (única referência oficial dele mesmo) e trata logo de fazer sua carteira de identidade, tão fundamental pra se apresentar ao mundo e poder dividir em fraternas parcelas o sonho do seu primeiro ventilador. Ventilador que gira, refresca, que seca o suor do trabalho e lembra que o mundo é redondo e dá voltas – voltas que majestosamente surpreendem o público no final.
Mais do que um documento plastificado com número, foto e impressão digital, Pangaré estava em busca do que nós também buscamos construir, cuidar e amar uma vida inteira – nossa identidade.
Com doçura e encanto, poesia e canto, nosso querido Palhaço nos ensina o que eu tanto acredito: a vida tem uma capacidade maravilhosa de transformação.
A plateia pede bis.

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Arquivado em: Vida
Marcados com: alegria, palhaço, tristeza

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Comments

  1. Roberto Ojeda says

    10 de novembro de 2011 at 11:46

    Pronto … parei de ler… Vou assistir neste final de semana sem falta. rs

    Responder
  2. Vick says

    10 de novembro de 2011 at 11:59

    Lindo post, amiga, acho que o mais lindo de todos!
    Apesar de achar que faltou algo de redondo no roteiro, AMEI o filme, amo o Selton Mello como ator, como diretor.
    Sabe, tem uma cena que me deixou paralisada pela sutileza e delicadeza com que ele anunciou que ele tinha deixado o circo, mas o palhaço não o tinha deixado.
    Vc reparou quando ele chega na loja de auto-peças? Ele usa sapatos normais, mas anda como se usasse sapatos de palhaço. Coisas do Selton Mello. Tinha que ser mineiro mesmo.

    Responder
  3. Renata Feldman says

    10 de novembro de 2011 at 21:26

    Bom filme, Roberto! Depois você me conta!
    Abraço!

    Responder
  4. Renata Feldman says

    10 de novembro de 2011 at 21:28

    Adorei isso, amiga: “ele deixou o circo mas o palhaço não o deixou.” Não reparei na sutileza, taí um bom pretexto pra fazer valer o meu bis!
    Beijos carinhosos, saudades!

    Responder
  5. Tatiana Cunha says

    10 de novembro de 2011 at 23:12

    Emocionei-me novamente lendo o texto. Apesar de Selton Melo fazer sempre o mesmo papel, ele o faz de forma tão majestosa que até esquecemos desse detalhe. Em sua primeira atuação fora das telas supera-se até mesmo como o ator que já conhecemos. Um grande filme, belas músicas, realidades amargas e doces ao mesmo tempo, lembranças, sofrimento e felicidade. Tudo empacotado lindamente para essa nossa vida tão corrida que sequer pensamos direito se ainda conseguimos rir – ou fazer rir.

    Um abração!

    Responder
  6. Renata Feldman says

    11 de novembro de 2011 at 21:18

    Tatiana querida,
    Que não nos esqueçamos nunca da alegria que é rir e contagiar o outro com o nosso riso; da emoção que é ir em busca da nossa identidade, da tal felicidade. Por menor que o tempo seja.
    Abração!

    Responder
  7. Anonymous says

    12 de novembro de 2011 at 10:59

    Renata, obrigado pela crítica feita ao nosso filme. Como é bom ler isso. Nos faz querer ir em frente.

    Responder
  8. Vick says

    12 de novembro de 2011 at 11:54

    Anônimo, se vc for o Selton Mello, eu te amo. E isso não é apenas profissional. Rsrsrsrs

    Responder
  9. Solange S Vaintraub says

    12 de novembro de 2011 at 13:04

    Renata…como já te disse no face, vc conseguiu escrever de uma maneira linda toda a doçura do filme!!! E pelo visto até o Selton aprovou suas palavras!!! bjo grande

    Responder
  10. Anonymous says

    12 de novembro de 2011 at 13:35

    Poxa! Depois de ler vc aqui, Renata, vou correr ver o filme rs. Um bejão
    Vera

    Responder
  11. Renata Feldman says

    12 de novembro de 2011 at 20:29

    Querido “Anônimo”,
    Abri um sorriso do tamanho de um circo quando li seu comentário aqui no blog.
    Quanta honra, quanta alegria!…
    Eu é que agradeço pela estimada visita.
    Continue seguindo em frente, com esse talento que é um presente pra gente!…
    Abração!

    Responder
  12. Renata Feldman says

    12 de novembro de 2011 at 20:34

    Vick, independente no que que isso vá dar, já me considero “a” cupida.
    Quem é que imaginava que o blog fosse servir de espaço pruma declaração de amor dessas?
    (Rssss)
    Beijos!

    Responder
  13. Renata Feldman says

    12 de novembro de 2011 at 20:36

    Solange querida,
    Fico muito, muito feliz com esse retorno tão cheio de carinho.
    Muito obrigada!
    Beijos!

    Responder
  14. Renata Feldman says

    12 de novembro de 2011 at 20:38

    Corre, Vera, corre! Você vai AMAR o filme.
    Depois volta aqui e me conta.
    Beijos carinhosos!

    Responder
  15. Nanda Castro says

    13 de novembro de 2011 at 13:15

    É A VELHA BUSCA DE QUAL O SENTIDO DA VIDA

    Responder
  16. Virginia Borja Pereira says

    14 de novembro de 2011 at 19:33

    Renata querida. Você brilhando como sempre. Ainda não vi o filme, mas já está agendado para esta semana. Beijo. Parabéns. Virginia.

    Responder
  17. Renata Feldman says

    16 de novembro de 2011 at 20:58

    Buscar o sentido da vida tem todo o sentido, Nanda.
    Obrigada pela visita, volte sempre!

    Responder
  18. Renata Feldman says

    16 de novembro de 2011 at 21:02

    Virginia querida,
    Que alegria te encontrar aqui!
    Muito obrigada pelo carinho, fico feliz com a sua visita!…
    Depois me conta o que achou do filme.
    Beijos carinhosos!

    Responder
  19. Anonymous says

    1 de dezembro de 2011 at 20:23

    Será?

    PC

    Responder
  20. Renata Feldman says

    2 de dezembro de 2011 at 08:23

    Ah, PC, prefiro trocar a interrogação pelo ponto final. E não se discute mais isso. Viu?
    Bjs

    Responder
  21. Anonymous says

    11 de dezembro de 2011 at 15:49

    Oi Rê,

    Faz algum tempo que não leio o seu blog. Nessa tarde de domingo resolvi passear nas suas linhas. Você é poesia, sensibilidade e tudo de bom! A sua leitura sobre o filme “Palhaço” me emocionou.

    Mulher de talento é você!!!
    Sua cunhada que te admira,

    Rosi.

    Responder
  22. Renata Feldman says

    11 de dezembro de 2011 at 21:09

    Rosi querida,
    Que alegria te ver por aqui!…
    Obrigada pelo carinho de sempre.
    Isso me faz amar ainda mais a poesia que guardo dentro de mim.
    Beijos com saudade!

    Responder
  23. Anonymous says

    16 de dezembro de 2011 at 21:20

    Rezinha,

    fiquei com ainda mais vontade de ver o filme depois de ler o seu texto…e muito feliz em ver como o seu blog cresceu, encantou e já está dando muitos frutos!!! Com direito a visitas ilustres e tudo (adorei!)…

    Depois de conferir de perto, também já troquei a interrogação pelo ponto final (rs). E com muito orgulho de ser sua amiga! Não é à toa que você é nossa MESTRA!

    P.S.: Também fiquei ainda mais interessada em ler o livro da Martha, depois de ler seu post (adorei o presente). Já, já te arranjo o email, viu?

    Beijos e parabéns,

    Tiça

    Responder
  24. Renata Feldman says

    18 de dezembro de 2011 at 08:25

    Tiça querida,
    Que alegria te encontrar também aqui!
    Que delícia ver sua foto lá em cima, nos seguidores!…
    O filme é mesmo encantador, eu apenas traduzi aqui um muito da sua beleza!
    Obrigada pelo carinho de sempre, pela presença de tantos anos enchendo a minha vida de alegria!
    Eu é que aprendo muito com amigas como você!
    Muitos beijos,

    Responder

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