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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Fome de quê?

6 de julho de 2011 por Renata Feldman
6 Comentários. Deixe o seu também.

Adoro filmes infantis. Apesar de serem feitos para crianças, atingem em cheio os adultos, grandes crianças que são, tocadas por temas que lhes dizem muito respeito – auto-estima, amor próprio, felicidade, relação entre pais e filhos, etc.
Nem todos os filmes dá pra assistir. A vovó Clara passa na minha frente, pega os meninos e lá vão eles pro cinema, felizes da vida.
Kung Fu Panda foi assim. E como eu não quero perder o 2 por nada desse mundo (mas também não quero pegar o bonde andando), fiz um baldão de pipoca e assistimos ao filme, eu e o Léo. (A Bella, esbodegada da escola, já tinha virado Bela Adormecida faz tempo.)
Se é pra fazer uma reflexão, lá vai: comida.
Temos um urso panda, gordinho por natureza, que trabalhava com o pai (um pato!) fazendo macarrão. Urso engraçadinho, espirituoso, cheio de garra e empenho para conseguir o que quer: ser um grande lutador de Kung Fu.
No meio do filme, chateado pelos obstáculos que encontra no caminho, o mocinho do filme vai pra cozinha e se empanturra de biscoitos. Come, come, come até dizer chega. Até o seu mestre aparecer e testemunhar a sua gula. Ao que ele justifica tristemente:
– É… Quando eu fico chateado eu como.
Corta. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Quantos(as) ursinhos(a) panda você não conhece por aí?
Você mesmo(a), confessa que nunca abriu uma caixa de chocolate pra curar dor de cotovelo?
Espaços vazios. Abismos dentro da alma. Fome. Sede. Gula. Falta.
E aí vem o biscoito, a macarronada, o bombom, a pizza para prencher o que está oco. Para compensar a falta de alegria, amor, serenidade, afeto, equilíbrio. Pseudo-prazer que logo vira desprazer. Vira culpa, dor no estômago, quilos extra.
Chega de pipoca. Hora de escovar os dentes, dormir um sono bom e alimentar a alma de sonhos.
Boa noite, caro(a) leitor(a).

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Arquivado em: Filhos, Vida
Marcados com: comida, crianças, culpa, gula

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Comments

  1. PC says

    7 de julho de 2011 at 09:25

    Tem uns filmes que eu vejo com o Tomás em que eu, e ele, morremos de medo.
    Terror puro.
    E umas mensagens realmente esquisitas.
    Tem hora que eu ando ficando um velho resmungão, como diz Maurilo

    Responder
  2. Renata Feldman says

    7 de julho de 2011 at 10:28

    Aí não tem graça, né, PC? Depois os meninos têm pesadelo e deixam as mães doidas.
    Me conta quais foram os filmes pra eu deixar na lista negra.
    E eu acho que você não tem nada de resmungão.

    Responder
  3. Jean Piter says

    8 de julho de 2011 at 00:32

    Eu também adoro essas animações. Meu preferido é Monstros S.A. Já viu?

    Responder
  4. Renata Feldman says

    8 de julho de 2011 at 07:47

    Já vi picado, Jean Piter, apenas algumas partes, e achei uma graça a menininha que contracena com os Monstros.
    O meu preferido é Up! Altas Aventuras.
    Abração!

    Responder
  5. Vick says

    9 de julho de 2011 at 14:14

    Eu AMO filme infantil. O pior é que nem desculpa eu tenho pra ir ao cinema, porque a Clara cresceu e minhas amigas que têm filhos são que nem você: ficam doidas pra “terem” que levar os moleques… rsrsrsrs
    Agora, sobre isso de comer, engraçado, né… quando estou triste, não como é nada. Parece que o plexo solar fica bloqueado, sei lá. Emagreço uma baba. Logo eu, que tenho moooooita gordura pra queimar, né… vai entender. Festa estronha com gente esquésita.
    Beijos

    Responder
  6. Renata Feldman says

    9 de julho de 2011 at 15:14

    Pois já está convidada para assistir Carros com a gente, Tia Vick!
    E nada de perder o apetite quando ficar triste, viu? É só me ligar que eu preparo, além do ombro, umas coisinhas bem gostosas pra gente!
    Beijooooooos

    Responder

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