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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Brincadeira de mau gosto

4 de maio de 2011 por Renata Feldman
14 Comentários. Deixe o seu também.

Tem gente que brinca com o amor.
Faz do que é sagrado passatempo.
Transforma riso em lamento.
Rasga uma história em mil pedaços.
Não dá conta de amar.
Não dá conta do amor.
Vira especialista em dor.
Dor de assombro, dor de susto,
dor de decepção, dor do cão.
Causa vazio, paraplegia, estômago incendiado.
Pega as cinzas e joga ao vento,
pega o amor e enterra com cimento.
Aqui jaz um amor que foi, já não é.
Que acabou, finitou, apenas poderia ter sido.
Ausente. Inexplicável. Inexistente. Desperdiçado.
Milhões de cacos de um amor que se quebra.
Jogado longe. Atirado sem dó nem pena.
Cama vazia. Alma vazia. Baita azia.
Por que a brincadeira?
Por que a ilusão sem eira nem beira?
Enlouqueceu. Escureceu. Perdeu a vez.
Com o amor não se brinca, criança.
Amor é verso, direção, poema, sentido de vida.
Uma pena quem escolhe brincar ao invés de amar.

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Arquivado em: Amor

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Comments

  1. Jean Piter says

    5 de maio de 2011 at 00:09

    Realmente, com amor não se brinca! Eu estou apaixonado!

    Responder
  2. Dafne L. says

    5 de maio de 2011 at 00:12

    Pena mesmo, infelizmente parece que o amor virou banalidade, coisinha à toa, só um casinho,só mais uma aventura, mas pra mim quem faz isso, nunca amou de verdade.

    Responder
  3. Renata Feldman says

    5 de maio de 2011 at 00:13

    A paixão é raiz pra florescer o amor, Jean Piter. Tem que cuidar.

    Responder
  4. Renata Feldman says

    5 de maio de 2011 at 00:17

    Quem vê o amor como banalidade só pode mesmo estar fora da realidade, Dafne.

    Responder
  5. Renata says

    5 de maio de 2011 at 14:27

    Que lindooooooo!!!!! Poema maravilhoso e muito realista. Devemos aprender a amar. Isso é muito sério.

    Responder
  6. PC says

    5 de maio de 2011 at 19:53

    Uma vez, eu trabalhava na Santa Casa, e uma das gerentes nossas chegou com uma camiseta azul céu, esplendorosa. Eu falei:
    – Clarinda, você está ma-ra-vi-lho-sa.
    E ela, rápída:
    – Quase que eu não vinha com esta camisa.

    Tem hora que eu acho que o medo de se mostrar bonita é um pedaço do medo de amar…

    Responder
  7. Renata Feldman says

    6 de maio de 2011 at 11:30

    Bota aprendizado nisso, Renata!
    Beijos carinhosos!

    Responder
  8. Renata Feldman says

    6 de maio de 2011 at 11:31

    É, PC… E esse medo de amar pode ter nascido de uma brincadeira de mau gosto… Aí afeta até o gosto de vestir uma roupa bonita.
    Abração!

    Responder
  9. Ana says

    7 de maio de 2011 at 19:26

    Adorei o texto, Renata! Acho que quem escolhe brincar com o amor, tem medo de amar. Porque amar, é perder um pouco o controle das coisas. Lembrei de uma música do Beto Guedes que diz: ” O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier…”
    Um beijo!

    Responder
  10. Renata Feldman says

    9 de maio de 2011 at 10:33

    Faz sentido, Ana.
    Para se desviar do medo – que é pesado, sério -a pessoa acaba brincando com o sentimento do outro. Como se fosse possível compensar as coisas dessa maneira…
    Adoro essa música também!
    Beijo!

    Responder
  11. Suzana Luna says

    9 de maio de 2011 at 12:12

    Adorei! Mas que atire a primeira pedra quem, até sem querer, nunca “brincou” com o amor…

    Responder
  12. Vick says

    16 de maio de 2011 at 10:18

    Saber amar…
    Saber deixar alguém te amar!
    Beijos, te amo muito, amiga!

    Responder
  13. Renata Feldman says

    16 de maio de 2011 at 11:44

    Menos mal quando é sem querer, Suzana querida!…
    Mas dói do mesmo jeito…
    Beijos carinhosos!

    Responder
  14. Renata Feldman says

    16 de maio de 2011 at 11:47

    Saber viver o amor, Vick… Se houvesse curso disso, as salas estariam lotadas…
    Beijos, também amo você, minha amiga!

    Responder

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