Pensar que ontem você era um grande sonho
dentro de mim.
Grãozinho de arroz, coração batendo junto do meu.
Tanto tempo de espera, eu já me vendo estéril,
grávida de esperança.
Pensar que ontem você dançava balé dentro de mim, fazendo acrobacias e pedindo bis.
Pensar que ontem você era uma recém-punkezinha
de cabelo espetado, sorrisos pro vento
e braveza de madrugada.
Pensar que ontem já é hoje, apressado esse tempo.
E que três anos se passaram como se passam as páginas de um livro de poesia.
Com o encanto e a delicadeza que moram nas palavras,
enchem a vida de ternura
e iluminam os olhos de quem lê.
Pensar que hoje você é Bella Adormecida,
Cinderela, Branca de Neve,
Alice no País das Maravilhas, Fada Sininho.
Ah, minha Bella, se eu pudesse
pegava sua varinha de condão
e te transformava na minha eterna menininha.
Solange says
Renata querida…
como o tempo voa diante dessas nossas amadas Belas…. brinco com a minha, que está quase com 6 anos, que quero ela piquitica sempre… risos… mas tão lindo é vê-las crescer…
beijos carinhosos
Carolina Lemos Cortez says
Bella Linda!
Só faltou a foto dela no post!
Renata Feldman says
E quanto mais elas crescem, maior se torna esse amor, querida Solange!
Um beijo pra você e pra sua Bebela!
Renata Feldman says
Ai, Carol, essa blogueira anda precisando fazer um curso de fotografia, viu?
Bjs
Poemas e Amizades says
Quanto mais penetramos nas razões da felicidade, dado como nos é dado que a felicidade é necessariamente limitada aos muros da realidade, menor é o número daquelas coisas que não podem ser excluídas. Chega mesmo um momento em que nos pegamos dentro de nós apenas com as razões que não disputam entre si, porque cada uma é uma essência de uma área do coração, da mente, do corpo, da alma, do espírito. E a maternidade, não há qualquer dúvida, é uma dessas áreas indisputáveis. De modo que o bendito condão, se real fosse, seria usado com essa finalidade, sem dúvida alguma. Mas, como ele se encontra para além daquele muro, inatingível, resta-nos o condão do amor, com o qual não conseguimos transformar alguém corporalmente em eterna menininha, mas conseguimos fazer-nos psicológica, afetiva e espiritualmente tão enfeitiçados, que não conseguimos vê-los senão como se fossem…
Um abraço carinhoso
Lello Bandeira
Renata Feldman says
Que coisa mais linda, Lello! Seu comentário é um verdadeiro poema que nos convida a olhar de uma nova maneira para estes “contos de fadas”!
Muito obrigada, um grande abraço!
Ana says
Oi Renata
Linda declaração de amor…
Amor de mãe que aconchega, traz segurança e tranquilidade. Que cuida e protege.
É amor que eterniza…
Caprichou no post, Renata! Emocionante!
Um beijo,
Ana.
PS.: Não acredito que perdi mais uma oportunidade de te conhecer no sábado…!
Renata Feldman says
Querida Ana, esse amor você conhece bem, não é? Também fiquei pesarosa de não ter te conhecido pessoalmente, até foto sua pedi pra sua mâe me mostrar… Estou torcendo por você no vestibular, BOA SORTE!!! Beijos