Um dia, enfim, ela resolveu amar de novo. Juntou os cacos, molhou a terra, transformou rascunho em poesia.
Fazia sol lá fora. Fazia sol lá dentro. A música já não era desafinada. O choro já não doía tanto.
Abriu a porta, estranhou a claridade, esperou o trem passar. Deu bom dia ao vizinho, riu sozinha, deu o ar da graça.
Há muito tempo não se sentia assim, tão inteira.
Limpa, sem poeira, sem eira nem beira.
Limpa, sem poeira, sem eira nem beira.
Decretado o fim do luto, o recomeço da vida, a continuidade de sua existência.
E veio flor da terra. Emoção da poesia. Dança da música. Passageiro do trem. Vida do luto.
Anonymous diz
Que assim seja! Amém. Obrigada pela força e pelo carinho sempre presente Rê! Beijo no coração. Fê
Renata Feldman diz
Amém, Fê! Torço muito por você!
Beijo no coração.
PC diz
Se for a do pé de moleque, seu pé de moleque está aqui em casa até hoje…
Renata Feldman diz
Qual moleque, PC? O Tomás? Já falei que ele está “reservado” pra Bella!… (Rsssss)