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Renata Feldman

Pausa pra pensar na vida. Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições. Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada. A vida cabe num blog.

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Terapia

19 de outubro de 2009 por Renata Feldman
12 Comentários. Deixe o seu também.

Chora.
Derrama seu pranto.

Desenrola esse novelo embolado,
bolorado de dor.
Quanta tristeza. Escuridão. Escravidão.
Quanta beleza no seu olhar.
Vê. Percebe as coisas como ela são.
Separa o joio do trigo. O céu do chão.
Separa-ção.
Aprende a conviver com o que você tem.
Aceita o que não tem.
Chora.
Tira da prisão esse luto abafado,
trancado, contido.
Manda embora o que não é seu.
Dá liberdade ao coração de se esvaziar
dos velhos entulhos, lixo.
Chora.
Lava a alma. Tira a poeira do peito.
Aqui você não precisa disfarçar o choro.
Aqui você tem escuta, espaço, estiagem.
Tem os meus olhos para desembaçar os seus.
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Comments

  1. Ana says

    21 de outubro de 2009 at 09:51

    Perfeito texto!! Parabéns Renata! Belas palavras!
    É o que sinto hoje!

    Responder
  2. Renata Feldman says

    21 de outubro de 2009 at 19:45

    Muito obrigada, Ana! “Transmissão de sentimento!” Espero que você fique bem,viu?
    Grande abraço!

    Responder
  3. redatozim says

    21 de outubro de 2009 at 20:15

    lindo mesmo, rê. parabéns.

    Responder
  4. Renata Feldman says

    21 de outubro de 2009 at 22:50

    Obrigada, redatozim!
    Abraço!

    Responder
  5. Adoro essa coisa do olhar... says

    24 de outubro de 2009 at 11:37

    Nossa! Esse texto traduz muito bem o sentimento de quem faz terapia. A gente se sente assim mesmo, e as vezes as gavetas do passado estão desarrumadas e da um cansaço arrumá-las novamente e chegamos a sentir angústia.

    Responder
  6. Renata Feldman says

    24 de outubro de 2009 at 14:16

    É bem assim mesmo, “Adoro essa coisa do olhar…” Arrumar as gavetas dá trabalho, mas também dá um alívio danado!… Tomar consciência dessa angústia já é um grande passo…

    Responder
  7. Kênia Mara says

    24 de outubro de 2009 at 23:19

    Só quem faz terapia sabe a importância que tem e o quanto faz diferença em nossas vidas. Agradeço a Deus por ter colocado em meu caminho pessoas tão maravilhosas que tem me ajudado a olhar e conseguir enxergar, a retirar vendas. Muitas pessoas não entendem, já que é um processo íntimo, demorado. Nós mesmos sentimos vontade de desistir algumas vezes. Contudo, qdo vemos o abstrato transformar o concreto e as dores se transfigurarem em aprendizado, vemos a esperança renascer. E é isso que precisamos, nascer, renascer, viver.

    Obrigada pela imensa ajuda.

    Parabéns pelo dom, pelo trabalho, pela competência, pela doçura, pela sensibilidade!

    Te admiro mt.

    Gde abraço,

    Responder
  8. Renata Feldman says

    25 de outubro de 2009 at 08:29

    Kênia querida,
    Desse jeito, sou eu que vou chorar!…
    Obrigada pelo carinho e pela poesia que descobriu dentro de você (nascer, renascer, viver).
    Um grande abraço!

    Responder
  9. joana de Oviedo says

    14 de novembro de 2020 at 13:02

    Maravilhoso poema!

    Responder
    • Renata Feldman says

      29 de novembro de 2020 at 20:59

      Obrigada, Joana! Fico feliz que tenha gostado.
      Seja bem-vinda e volte sempre!

      Responder
  10. Rosângela Fontana. says

    1 de maio de 2022 at 18:31

    chorar, até tento,
    mas desafabar consigo.
    Parabéns, poema lindo.

    Responder
    • Renata Feldman says

      29 de maio de 2022 at 13:28

      Chorar rima com desabafar. Os dois verbos fazem um bem danado. Né?
      Abraço carinhoso, Rosângela!

      Responder

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