No final de semana assisti a um delicioso filme de Woody Allen, exibido recentemente nos cinemas: Vicky Cristina Barcelona.
Por duas horas de riso e pipoca “visitei”, encantada, essa cidade maravilhosa que é Barcelona. Apaixonante, indescritível, absolutamente convidativa…
O filme chama atenção pela forma como aborda o prazer. Não só o prazer que vem do desejo, da pele e da química perfeita, mas que também provoca novos pensamentos e instiga a mudança, seja ela escancarada ou apenas interiorizada.
Vicky Cristina Barcelona também poderia se chamar “Carpe Diem”. Chega a ser engraçada a forma “séria” como o sedutor ator Javier Bardem chega até a mesa onde estão jantando duas mulheres até então desconhecidas (Vicky e Cristina) e diz sem nenhum rodeio: “Vamos pegar um avião até Oviedo e fazer amor, nós três”.
Simples assim.
Ana Cristina says
Renata, é muito, muito interessante a visão completamente diferente sobre o amor de Vicky e Cristina.
Mas para mim quem garante o show é a personagem de Penélope Cruz… completamente explosiva e alucinada.
Para quem gosta dele, vai a dica do seu livro de crônicas chamado “Fora de órbita” . Vale boas risadas!
Renata Feldman says
Realmente, Ana Cristina, são duas formas bem diferentes de amar… Mas as duas mostraram que há de se ter limites no amor. A própria Penélope, apesar de explosiva e alucinada, mostrou este limite ao resumir o seu casamento com o ator Javier Bardem: “É um amor pra sempre, pra vida inteira, mas que não deu certo…”.
Adorei a dica do livro, obrigada! Sou fã do Woody Allen por tudo, mas especialmente porque ele me lembra muito, fisicamente, meu avô de quem tenho enorme saudade!
Um abraço carinhoso!