Vários casais entram em crise sem perceber. Com o dedo em riste, apontam incisivamente para o outro e partem pro ataque: “Você é isso!” “Você é aquilo!” Não percebem a diferença, a sutil diferença que é voltar o dedo para si mesmo, na direção do peito, e dizer: “Eu me sinto mal quando você faz isso.” “Eu me sinto triste quando você faz aquilo.” A direção do dedo muda tudo.
A mudança do pronome faz sentido e diferença.
Bê Sant Anna says
Rê, o mais difícil é que as pessoas não sabem a diferença entre um “ataque pessoal” e um “ataque à atitude”. Não gostamos da atitude do outro e dizemos: você é isso, você é aquilo… Reduzimos o outro à atitude infeliz que tiveram… Seria muito mais fácil se o foco fosse: “esta atitude eu repudio e ela não combina com você”… E agradimos tanto a pessoa, e não o ato, que minamos as relações,,, Separar o indivíduo e as atitudes são sábias escolhas. Afinal, ninguém é perfeito, o ser humano erra. Ninguém deve ser reduzido ao seu erro…
Renata Feldman says
Ei, Bê, que alegria te ver por aqui, seja bem-vindo!… Interessantíssima sua reflexão sobre a atitude e o pessoal!… As relações teriam muito mais leveza se as pessoas se dessem conta disso, não é?
Obrigada pela contribuição!
Grande abraço!
gabriela says
OLá Renata, tudo bem?
Amei seu Blog, esse post então…
(tudo bem sei que reticências empobrece a frase mas aqui cabe hehe)
Sempre digo aos meus amigos, não faça aos outros o que não querem que façam contigo.
Seria tudo mais simples.
Bjos Gaby Estácio
Renata Feldman says
Gaby, querida,
Dois anos depois (não me pergunte por quê), vejo com alegria seu comentário.
Beijos carinhosos, obrigada pela visita!
Rosângela Fontana. says
E como faz diferença mudar a direção do dedo. Apontar para o outro é se eximir de responsabilidades.
Renata Feldman says
Sim… E este é o caminho mais fácil para se chegar a um lugar de vitimização, além dos próprios atritos.
Rosângela Fontana. says
Ontem mesmo (27/04) atendi um casal que foi só dedo no nariz, só ela falou. Deixei ela falar tudo que que queria, dei um para casa. Como ele não se defendeu de nada sugeri que tivéssemos encontros separados e depois voltaremos para o casal. Olha não foi fácil, a falta de respeito entre os dois impera, as palavras que ela usou na minha frente, fiquei imaginando em casa e o pior faem isto na presença dos filhos e ai dizem que estão de “boa”. Mas vou prosseguir devagar, pois é um relacionamento que exige muita cautela.
Renata Feldman says
Sim, querida. Devagar e sempre. Tomara que eles fiquem bem. Sua ajuda é preciosa.